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Política

Marun cita “clima ruim” em CPI pela disputa "acirrada" dos partidos

Leonardo Rocha | 20/03/2015 12:58
Marun destacou que o objetivo é que as disputas não atrapalhem o andamento dos trabalhos na CPI (Foto: Divulgação - Assessoria)
Marun destacou que o objetivo é que as disputas não atrapalhem o andamento dos trabalhos na CPI (Foto: Divulgação - Assessoria)

O deputado federal Carlos Marun (PMDB), que em seu primeiro mandato, na Câmara Federal, já faz parte dos trabalhos da CPI da Petrobras, ressaltou que o clima dos trabalhos está muito ruim, em função dos constantes conflitos entre os parlamentares do PT, contra aqueles que integram a oposição. Ele ressaltou que a intenção é deixar que estas disputas, não atrapalhem o andamento das investigações.

“O que posso analisar é que o clima está muito ruim, existe uma radicalização nos conflitos entre a oposição e o PT, já nós que estamos no PMDB tentamos realizar o trabalho e deixar estas disputas mais de lado”, explicou o parlamentar ao Campo Grande News. Marun participa da comissão parlamentar como suplente do PMDB.

A CPI da Petrobras foi autorizada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no dia 5 de fevereiro e tem seu prazo inicial de 120 dias, que pode ser prorrogado caso os integrantes entendam esta necessidade. Para a investigação, 182 deputados (federais) assinaram o requerimento de criação, sendo 52 integrantes da própria base aliada da presidente Dilm Rousseff (PT).

Reunião - Na última reunião da comissão parlamentar, realizada ontem (19), o ex-diretor da Petrobras, Renato Duque, concedeu depoimento aos deputados, mas não respondeu a maioria das perguntas, alegando que neste momento era “hora de se calar”, ressaltando que tinha o “direito constitucional” do silêncio.

O ex-diretor no entanto, respondeu que ele e sua esposa não tem qualquer parentesco com o ex-ministro José Dirceu e que não procurou o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, para pedir qualquer ajuda no processo, em que é acusado de ser beneficiário de pagamento de propina, que inclusive era repassada uma parte ao PT, por meio do tesoureiro do partido, João Vaccari Neto.

Renato Duque, que está preso em função da Operação Lava Jato, afirmou que estava com a “consciência tranquila” e que vai apresentar defesa na hora certa. Durante o seu depoimento, houve novas discussões entre deputados do PT e PSDB, já que os petistas dizem que o “esquema” começou durante a gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e os tucanos apontam os desvios para a gestão petista, do ex-presidente Lula e de Dilma Rousseff (PT).

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