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Política

Marun diz que não aceitaria ser vice na disputa pela prefeitura na Capital

Fabiano Arruda | 30/08/2011 16:56

O secretário de Habitação, Carlos Marun, afirmou nesta terça-feira, durante passagem pela Assembleia Legislativa, que não aceitaria ser vice de chapa na disputa a prefeitura de Campo Grande na eleição do ano que vem.

Para ele não seria vantajoso deixar o trabalho à frente da secretaria para ser vice-prefeito, no entanto, declarou “ser soldado do PMDB”.

Marun bem como o vereador Paulo Siufi e o vice-prefeito Edil Albuquerque são apontados como os nomes do PMDB para a disputa, contudo, recentemente, a cúpula da legenda começou a admitir a possibilidade de apoiar candidato de outra sigla como vice. O nome mais forte é do deputado federal Edson Giroto do PR.

O secretário de Habitação participou ontem de encontro da executiva estadual do PMDB e revelou que o partido tem pelo menos 10 cidades em que terá candidato próprio. Municípios como Bataguassu, com o nome do deputado federal Akira Otsubo, e Ponta Porã são as mais certas.

Em Dourados, segundo o deputado Eduardo Rocha, líder do PMDB na Assembleia Legislativa, a tendência é que o partido lance candidato próprio. Os deputados federais Marçal Filho e Geraldo Resende surgem como os maiores interessados na vaga.

Sobre Campo Grande, Rocha admite que apoiar o nome de Giroto seria uma boa opção já que o PR é partido aliado.

Já o deputado Marquinhos Trad acredita que as pesquisas serão determinantes para escolha do nome. Ele afirma que segue com esperanças e “crente em Deus” de que pode ser o candidato peemedebista no pleito.

“Minha candidatura não depende de questão legal ou moral. Meu único impedimento é um dispositivo constitucional que está para ser julgado na CCJ no Senado”, conta o parlamentar.

Segundo Marquinhos, o dispositivo desobrigaria o irmão, Nelsinho Trad, de renunciar seis meses antes o cargo de prefeito para que ele pudesse concorrer, obrigação jurídica vigente.

Trad espera se valer de um casuísmo nas regras eleitorais, que não permitem a candidatura de irmão de autoridade detentora de cargo eletivo. Para ter efeito, qualquer mudança na regra eleitoral deve ser aprovada um ano antes da eleição. A cada véspera de eleição o Congresso busca ajustar as regras do jogo.

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