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Política

Mesmo sob impasse, empresa que vai gerir Aquário descarta romper contrato

Cataratas do Iguaçu ganhou licitação para tocar o centro turístico e aguarda conclusão desde 2014

Mayara Bueno | 06/03/2016 10:55
Aquário do Pantanal, em Campo Grande. (Foto: Arquivo)
Aquário do Pantanal, em Campo Grande. (Foto: Arquivo)

Em meio ao impasse jurídico entre o governo do Estado e a Egelte, empresa responsável pela obra do Aquário do Pantanal, em Campo Grande, o grupo Cataratas do Iguaçu, que administrará o local depois de pronto, descartou o rompimento do contrato e diz aguardar apenas a conclusão para assumir a administração.

A empresa paranaense, que ganhou a licitação em 25 de dezembro de 2014, será a administradora do Aquário e cobrará a entrada do centro turístico de R$ 15,44 a R$ 30,88. O contrato tem duração de 25 anos e seu valor estimado é de R$ 145.000.000,00.

Em resposta, a empresa afirmou que quanto à necessidade de atualização de prazos ou até mesmo dos valores, as tratativas acontecerão somente depois da entrega da obra. Por enquanto, a orientação é aguardar a conclusão do Aquário.

Isto porque o Executivo Estadual trava uma batalha judicial com a Egelte. O governo entende que a empresa tem de retomar as obras, já que venceu a licitação, desde que o MPF-MS (Ministério Público Federal em Mato Grosso do Sul) recomendou a retirada da Proteco, esta, por sua vez alvo da Operação Lama Asfáltica.

Com a suspensão, o governo, então, pediu que a Egelte assumisse novamente, mas a empresa disse não ter mais obrigação, já que foi substituída pela Proteco. Depois, condicionou seu retorno a uma auditoria no Aquário, para saber a condição da obra. O caso foi parar na Justiça, que tenta intermediar um acordo para obra ser, finalmente, retomada e concluída.

Enquanto isso, a Cataratas do Iguaçu, que administra centros turísticos em todo o País, disse que as medidas adotados pelo governo não mudaram "absolutamente nada" a relação contratual com o Executivo Estadual.

O edital prevê que a empresa só assumirá quando a obra estiver pronta. Na ocasião da licitação, o representante da empresa, Carlos Eduardo de Melo Guimarães, no entanto, havia dito que pretendia discutir tão logo os modos de operacionalização com o então governador do Estado, André Puccinelli (PMDB) e o que assumiu em janeiro de 2015, Reinaldo Azambuja (PSDB).

Valores – A entrada integral, fechada no contrato, custará R$ 30,88 e a meia R$ 15,44. Nas compras em grupo haverá desconto, com ingressos por R$ 20,70. Estes valores devem prevalecer por 180 dias. O edital também prevê a isenção de estudantes carentes e de escolas públicas.

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