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Política

Ministro do Trabalho vem a Campo Grande para encontro com sindicatos

Mariana Lopes | 29/04/2013 10:02

Em encontro marcado amanhã (30), representantes das centrais sindicais regionais (Força Sindical, CTB, CGTB, CSB e UGT) e o Ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, discutem sobre o déficit de mais de 200 fiscais do trabalho em Mato Grosso do Sul, o fim do Fator Previdenciário, que reduz em até 40% o valor das aposentadorias e a redução de jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais. A reunião será às 17h, no auditório do Hotel Grand Park, em Campo Grande.

De acordo com o secretário de relações sindicais da Força Sindical MS, Estevão Rocha, a superintendência do Trabalho e Emprego em Mato Grosso do Sul conta com apenas 42 fiscais para atender todo o Estado, enquanto o necessário para dar conta da demanda seriam pelo menos 264 fiscais para a região.

Para o presidente da Feintramag (Federação Interestadual dos Trabalhadores na Movimentação de Mercadorias de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso), José Lucas, sem a presença de fiscais, muitos patronais abusam dos direitos dos trabalhadores, mesmo com a rígida atuação do movimento sindical.

“Temos muito que falar e pedir ao ministro, principalmente no tocante à fiscalização. Precisamos com urgência de novos fiscais para atender a demanda da Capital e do interior de nosso Estado”, argumentou José Lucas.

Sobre a redução da jornada de trabalho, os sindicalistas defendem que é uma medida necessária para aumentar a oferta de trabalho e valorizar mais os profissionais, conforme relata o presidente regional da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Ricardo Martinez Froes.

Ele explicou que as empresas estão exigindo muitas horas extras de funcionários em todos os setores. São pessoas que já fazem, na sua maioria, 8 horas diárias de trabalho e com as horas extras acabam ficando esgotadas fisicamente e isso, segundo Froes, pode provocar acidentes e outros problemas, de saúde inclusive, na classe trabalhadora.

“Vamos aproveitar a oportunidade para cobrar do ministro um empenho maior do Ministério do Trabalho e Emprego, na fiscalização de todos os segmentos trabalhistas, principalmente o comércio e a indústria, que lideram no número de denúncias contra abusos cometidos pelas empresas, em detrimento dos direitos dos trabalhadores”, afirma o presidente da Força Sindical Regional Mato Grosso do Sul, Idelmar da Mota Lima .

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