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Política

Ministro minimiza polêmica sobre bolsas para policiais

Redação | 09/03/2008 12:30

O ministro Marco Aurélio Mello, que costuma ser polêmico em suas declarações, hoje minimizou a polêmica em torno das bolsas que o governo federal está oferecendo para a formação de policiais, de R$ 400, 00. O programa foi lançado ontem, no Rio de Janeiro.

Mello, que visita hoje o município de Fátima do Sul, pioneiro em um projeto de mudança nas regras para cadastro de eleitores, disse que não vê fins eleitoreiros na concessão da ajuda oficial aos profissionais da segurança, como muitos afirmam. Segundo ele, a legilação não permite que bolsas do tipo sejam concedidas de graça, sem uma contrapartida, e o governo certamente não o fará.

O programa prevê o pagamento de R$ 400 aos profissionais que optarem pelos cursos oferecidos pelo Ministério da Justiça. Cada um dos cursos terá de 40 a 60 horas e serão oferecidos a policiais civis e militares, bombeiros, peritos e agentes penitenciários de baixa renda.

Para ter direito ao benefício, o policial terá que participar e ser aprovado em cursos de capacitação promovidos, credenciados ou reconhecidos pelo Ministério da Justiça. A meta, segundo a assessoria do ministério, é atingir 225 mil profissionais..

O bolsa-formação faz do Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania), lançado no ano passado e voltado inicialmente para as 11 regiões com maiores índices de violência e crimilidade. Mato Grosso do Sul não está inserido, apesar de estar na faixa de fronteira e ter em Coronel Sapucaia a cidade com um dos maiores índices de homicídios no País.

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