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Política

Ministro ouve protesto de “fora Célia” e recebe estudantes da UFMS

Zemil Rocha e Zana Zaidan | 04/10/2013 17:06
Ministro ouviu, durante a entrevista, protesto estudantil contra reitora da UFMS (Foto: Cleber Gellio)
Ministro ouviu, durante a entrevista, protesto estudantil contra reitora da UFMS (Foto: Cleber Gellio)

O ministro da Educação, Aloísio Mercadante, ouviu durante entrevista coletiva, na sua chegada à Assembleia Legislativa para audiência sobre ensino no Estado, protestos de estudantes contra a reitora da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). Os gritos coletivos de “Fora Célia” e “Célia Corrupta” foram ouvidos pelo ministro, que decidiu receber uma comissão de quatro estudantes da UFMS que cobram o afastamento da reitora Célia Maria Silva Correa Oliveira. A reunião deve acontecer após a audiência, que começou há pouco na Assembleia.

Na entrevista, quando foi questionado sobre as acusações contra a reitora da UFMS, o ministro pediu prudência. “Vamos aguardar. Não tem iniciativa sequer do Ministério Público sobre essa questão. Só depois que as investigações forem concluídas poderemos emitir parecer, mas nós vamos aguardar para averiguar de quem é a responsabilidade para tomar as providências cabíveis”, afirmou Mercadante.

Durante o trajeto até a Assembleia Legislativa, o ministro Mercadante recebeu do deputado Antônio Carlos Biffi (PT) uma petição, assinada pelos vereadores Luiza Ribeiro (PPS) e Coringa (PSD), pedindo o afastamento da reitora da UFMS. Para Luiza, é inconcebível que diretores do Hospital Universitário (HU) tenham sido afastados devido a envolvimento com a “Máfia do Câncer”, descoberta pela Operação “Sangue Frio”, e a reitor, que é chefe de todos, tenha permanecido no cargo. “Isso apesar de ter sido citada nas escutas telefônicas”, ressaltou.

Na petição entregue a Mercadante é reivindicado o afastamento da reitora e vice-reitor da UFMS até que investigações sejam concluídas. “Elas têm de ser afastadas justamente por estar envolvidas e como ainda atuam dentro da UFMS podem alterar provas ou até mesmo ameaçar ou fazer retaliações a possível denunciantes”, disse Luiza.

 

 

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