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Política

Moção a Mister Gay causa polêmica e opõe evangélicos e laicos na Câmara

Edivaldo Bitencourt e Kleber Clajus | 24/10/2013 11:04
Pedra disse que não "há família evangélica sem um gay" (Foto: Cleber Gellio)
Pedra disse que não "há família evangélica sem um gay" (Foto: Cleber Gellio)

Uma proposta de moção de congratulação ao douradense Carlos Gabriel, que venceu o “Mister Brasil Diversidade”, proposta pelos vereadores Eduardo Romero (PT do B) e Luiza Ribeiro (PPS), causou polêmica na Câmara Municipal nesta quinta-feira (24). Aprovada por 14 votos a seis, a proposta opôs evangélicos e “laicos” na Câmara Municipal.

A declaração mais polêmica foi feita pelo vereador Paulo Pedra (PDT), que votou de acordo com o partido, “fundado contra os preconceitos”. “Não existe família de evangélico que não tenha um gay”, afirmou o pedetista, para ira dos evangélicos presentes na sessão.

“Nós que defendemos a família, não aprovamos isso”, justificou o vereador Alceu Bueno (PSL), que votou contra a congratulação junto com Elizeu Dionizio (Solidariedade), Gilmar da Cruz (PRB), Flávio César (PTdoB), Juliana Zorzo (PSC) e Coringa (PSD).

Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), votou a favor, mas considerou inútil a proposta. “Respeito os parlamentares, mas tem coisa mais importante para votar. Mas já que está pauta, voto sim”, justificou.

O vereador Edil Albuquerque (PMDB) se atrapalhou na hora de votar. Ele votou não, contra a congratulação ao primeiro sul-mato-grossense a vencer o concurso nacional de “mister gay”. Informado pela assessoria, o parlamentar mudou o voto. “Bobeie na votação, voto sim”, corrigiu-se após ser alertado pela assessoria.

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