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Política

Mochi ameniza denúncias e diz que documentos devem ser avaliados pela CPI

Leonardo Rocha | 13/06/2013 12:00
Mochi quer análise documental de denúncias feitas na CPI (Foto: Cleber Gellio)
Mochi quer análise documental de denúncias feitas na CPI (Foto: Cleber Gellio)

O deputado estadual Junior Mochi (PMDB), relator da CPI da Saúde, que investiga supostas irregularidades no repasse de recursos públicos para unidades de saúde, destacou que as denúncias apresentadas pelo atual diretor da Santa Casa, Wilson Teslenco, devem ser analisadas pela comissão, com apuração dos documentos, sem que haja um “pré-julgamento” antes da hora.

Mochi se refere às possíveis irregularidades cometidas pela Junta Interventora, que esteve comandando o hospital nos últimos anos. Teslenco quando esteve na CPI, na última segunda-feira, relatou uma série de ações que podem ter prejudicado o hospital e aumentado sua dívida. Entre elas, a folha de pagamento, que segundo o atual diretor, corresponde a 92% dos custos do hospital.

Entre outras denúncias, está a falta de pagamentos de tributos federais que foram descontados dos funcionários desde outubro, porém não repassados ao governo federal. Outra questão apontada foi o uso do hospital como “comitê eleitoral” durante a campanha por alguns médicos, além de dispor de inúmeros funcionários sem utilidade, usando o hospital como “cabide” de emprego.

“Não podemos agora começar acusar as pessoas sem provas, esta apuração precisa ser documental, temos que levantar as informações e apurar se são confirmadas na prática”, destacou Mochi. De acordo com o relator, além de mostrar os responsáveis pelas irregularidades na saúde, os deputados devem apontar os caminhos para melhorar a saúde pública em Mato Grosso do Sul.

A CPI da Assembleia é formada pelos deputados Amarildo Cruz (PT), presidente, Junior Mochi (PMDB), relator, Maurício Picarelli (PMDB), Onevan de Matos (PSDB) e Lauro Davi (PSB). Eles vão investigar os repasses públicos dos últimos 5 anos em Mato Grosso do Sul.

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