Mochi é apontado como nome de consenso para presidência do PMDB
O deputado estadual Junior Mochi ganhou força nos últimos dias para ser o próximo presidente do PMDB em Mato Grosso do Sul. A eleição para o diretório ocorre no mês que vem.
O nome dele foi ventilado pelo prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad, no último sábado, durante a eleição do diretório em Campo Grande.
Nesta segunda-feira, foi a vez do ex-deputado estadual Youssiff Domingos endossar o nome do parlamentar. Segundo ele, Mochi, que é líder do Governo na Assembleia Legislativa, destaca-se pela “forte inserção no interior” do Estado.
Outro que defende a indicação é o deputado federal Fábio Trad. Ele disse que apoiaria uma chapa de consenso encabeçada pelo deputado estadual “sem maiores problemas”.
Além disso, acredita que o momento é de troca do comando no diretório estadual. “É chegada a hora de uma nova concepção de comando partidário”, opinou, acrescentando que não acredita que a eleição terá duas chapas e que o “bom senso” vai prevalecer.
Isso porque se Mochi surge de um lado e o atual presidente da legenda no Estado, Esacheu Nascimento, disse hoje que, em princípio, sua proposta é de reeleição, o que poderia lançar dois grupos para a disputa.
“Minha candidatura à reeleição tem sido reivindicada e está colocada”, revelou. “Sustento a proposta de fazer a chapa de consenso (como candidato à presidência) pela continuidade do trabalho”, completou, ressalvando que ainda não é o “momento de pedir votos”, pois o partido acaba de concluir a eleição dos diretórios municipais.
Já Junior Mochi fez questão afirmar que, caso seja indicado como consenso, está à disposição para empreitada. “Já estou lá (é vice-presidente). Tenho uma vida partidária, sempre apoiei os diretórios municipais, agora, quero conversar mais sobre isso”, disse.
O líder do Governo no legislativo estadual revelou uma lista de lideranças do PMDB que vai consultar sobre o tema: o governador André Puccinelli, a vice-governadora Simonene Tebet, o senador Waldemir Moka, o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho, bem como deputados federais e estaduais da legenda, como Edson Giroto, Jerson Domingos, Eduardo Rocha e Carlos Marun.
“Não vou (ser candidato) se não tiver o apoio dessas pessoas”, declarou, pregando que o processo resulte na unidade e fortalecimento da agremiação.
Mochi também defende chapa única na disputa e comenta que, caso for indicado, deve procurar Esacheu para convencê-lo da importância de um único grupo na eleição. “Tudo que o PMDB não precisa é desunião”, pregou, destacando que as maiores lideranças políticas da legenda têm de estarem unidas na mesma chapa.