ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, TERÇA  23    CAMPO GRANDE 31º

Política

Moka afirma ver "provas robustas" contra Dilma, ao defender impeachment

Congressistas discutem processo antes de votar pelo afastamento ou não da presidente

Mayara Bueno | 11/05/2016 19:58
Senador Waldemir Moka (PMDB). (Foto: Agência Senado)
Senador Waldemir Moka (PMDB). (Foto: Agência Senado)

O senador Waldemir Moka (PMDB) discursou há pouco no Senado sobre o impeachment de Dilma Rousseff (PT). Em sua fala, o parlamentar citou decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), que negou pedido de anulação do processo, e afirmou que seu voto é baseado em “provas robustas e elementos suficientes” para afastar a presidente.

Declarando ser favorável ao impeachment desde que o processo chegou ao Senado, o congressista lembrou trechos da decisão do ministro Teori Zawaski sobre o pedido da AGU (Advocacia-Geral da União), dizendo que cabe ao Senado a decisão de destituir ou não Dilma Rousseff.

Lembrou também que as possíveis irregularidades que Dilma cometeu começaram em 2013, segundo ele, um ensaio para o que seria feito em 2014, no ano eleitoral que resultou na reeleição da presidente. Sobre a votação de hoje, disse estar convicto que seu voto está alicerçado em “provas robustas e elementos suficientes para abrir o processo por crime de responsabilidade”.

“Pra mim, as pedaladas são eufemismo de fraude fiscal. Isto está claro para a população brasileira. O que poucos sabem é que essas pedaladas são responsáveis pelo aprofundamento da crise econômica”, afirmou. Depois da eleição, acrescentou, os “números reais” começaram a aparecer, sinalizando que Brasil “já estava quebrado antes mesmo da disputa”.

Moka finalizou dizendo que o “descontrole das contas públicas” resultou em um círculo vicioso “sem precedentes”, com inflação e juros altos, paralisia na atividade econômica. “Os juros altos, é bom frisar, foram consequência de uma política monetária equivocada”, terminou.

Mais cedo, a senadora Simone Tebet (PMDB), também discursou a favor do impeachment. Disse que o País vive hoje um dos momentos mais difíceis e perigosos da história.
A discussão continua no Senado, com a votação prevista para o fim da noite. Para aprovar, o Senado precisa da maioria simples, ou seja, metade mais um dos votos a favor.

Nos siga no Google Notícias