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Política

Moka defende fim das eleição proporcional por distorcer resultado

Ricardo Campos Jr. | 10/03/2015 11:39
Moka defende sistema majoritário de apuração (Foto: divulgação)
Moka defende sistema majoritário de apuração (Foto: divulgação)

Em debate sobre o sistema eleitoral proporcional nesta segunda-feira (9), o senador de Mato Grosso do Sul Waldemir Moka (PMDB) defendeu a extinção desse método de apuração por considerar uma série de efeitos negativos que ele causa na política. Atualmente, as vagas no Legislativo, com exeção do Senado, são definidas por meio de um cálculo que leva em conta o número total de votos do partido.

A distribuição feita dessa forma causa distorções no resultado, na opinião de Moka. Muitas vezes, segundo ele, políticos bem votados não são eleitos enquanto outros, de legendas menores e com menos votos, assumem cadeiras nas câmaras municipais, assembleias legislativas e Câmara dos Deputados.

Para ilustrar, ele citou o exemplo do ex-deputado Fábio Trad (sem partido), que obteve mais votos do que outros três deputados federais eleitos por Mato Grosso do Sul nas eleições de 2014. Se fosse pelo sistema majoritário, de acordo com o senador, Trad teria sido eleito como o sexto mais votado

Para aumentar a representatividade, de acordo com o parlamentar, partidos pequenos colocam “celebridades” para disputar as eleições no intuito de angariar números. Segundo Moka, há reflexos também na escolha da filiação partidária de novos políticos, muitas vezes feita não pela ideologia que a legenda representa, mas por aquela em que tem chances de se eleger com menos votos.

A melhor forma, na opinião do senador, é aplicar o método majoritário, tal como é feito na disputa pelo cargo de senadores, presidente, governador e prefeitos, onde o eleito precisa ter conseguido maioria absoluta de votos. “É uma distorção que precisa ser corrigida na reforma política”, defendeu.

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