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Política

Moka defende fim do voto de legenda nas eleições proporcionais

Edmir Conceição | 06/08/2011 16:15

Para o senador, a fórmula do coeficiente eleitoral é totalmente injusta, por guindar ao mandato candidatos com votação infinitamente menor que os demais.

Moka fala em encontro do PMDB em Dourados
Moka fala em encontro do PMDB em Dourados

O senador Waldemir Moka disse ao Campo Grande News, durante encontro regional do PMDB neste sábado, em Dourados, que vai defender na discussão da reforma política a instituição do sistema do ‘voto majoritário’ nas eleições proporcionais, para deputados federais e estaduais. Não há expectativa de que a reforma política seja aprovada em curto prazo, a tempo de aplicação de eventuais mudanças já nas eleições municipais de 2012.

No caso das eleições do ano que vem, o voto majoritário beneficiaria os candidatos a vereador mais votados,

“Sou a favor da democracia plena, vence a maioria. Para o governo, o que vale é a votação do candidato. Na escolha de presidente do Supremo, elege o mais votado. Tem que se assim nas eleições parlamentares”, defende Moka.

Para o senador, numa lista de candidatos, havendo nove vagas, devem ser eleitos os nove mais votados. A seu ver, a fórmula do coeficiente eleitoral é totalmente injusta, por guindar ao mandato candidatos com votação infinitamente menor que os demais. “O candidato seria eleito pelo partido que tem afinidade e que gosta e não pela legenda criada meramente com o objetivo se se valer de um artifício criado pelo chamado voto de legenda”, analisa.

Encontro - No encontro promovido pelo PMDB de Dourados e outros 37 diretórios de municípios do Sul e Fronteira, o senador Moka fez palestra sobre o processo de votação do Código Florestal e defendeu que a legislação transfira aos Estados a competência sobre matéria relativa ao meio ambiente. Moka elogiou o relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e a posição do líder do PMDB, Luiz Henrique da Silveira (SC), assegurando que até outubro o Congresso deve resolver de vez o marco legal.

Moka falou do papel do agronegócio e seu peso na economia, repetindo o colega Alceu Moreira (PMDB-RS), presente ao encontro de Dourados, de que o único que não põe preço em seu produto é o agricultor, mas ao invés de incentivo, o agronegócio é crucificado, desprezando-se o fato de o Pais ter garantido superávit de R$ 20 bilhões na balança comercial graças à produção agropecuária.

O setor “registrou no ano passado superávit de R$ 60 bilhões. Pagou o déficit da balança de R$ 40 milhões e deu sobra de R$ 20 bilhões”, informou Moka, notando que o Brasil saiu da 6ª para a 1ª posição no ranking das exportações, ganhando mercados onde os produtos agrícolas são subsidiados, como Estados Unidos e Europa.

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