Monteiro diz que PMDB "fechou" as portas ao PSDB desde o início
O presidente estadual do PSDB, o deputado Márcio Monteiro, afirmou que o PMDB fechou as portas aos tucanos desde o início e que o anúncio da vice-governadora, Simone Tebet (PMDB), como pré-candidata ao Senado não foi nenhuma surpresa.
“Apesar do presidente do PMDB deixar a vaga em aberto para conversar com os aliados, desde o início o governador (André Puccinelli) já declarava que Simone era sua candidata, então não havia conversa, pois as portas já estavam fechadas”, declarou ele.
Monteiro ponderou que o PSDB já decidiu que vai disputar cargo na majoritária, tendo candidato ao governo ou senado. “Foi uma decisão que tivemos para sermos protagonistas nesta eleição, nenhum outro cargo nos interessa”, destacou.
O presidente regional do PMDB, o deputado Junior Mochi, afirmou que os aliados não ficarão “insatisfeitos”, já que ainda sobram vagas de vice-governador e suplente ao senado. “Os aliados serão contemplados”, se limitou a dizer.
O deputado estadual Rinaldo Modesto (PSDB) ponderou que quando o PMDB opta por lançar um candidato ao governo e ao senado acaba “fechando” os espaços aos parceiros e consequentemente afastando-os de uma possível aliança.
Aproximação – Monteiro reconheceu que existe um bom diálogo entre o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) com o senador Delcídio do Amaral (PT) e que apesar da disputa nacional, os partidos podem abrir uma exceção em Mato Grosso do Sul.
Lideranças dos dois partidos admitem que esta “aliança” será complicada, já que existe divergência nas duas legendas. Em caso de uma vitória de Azambuja ao senado, em uma chapa com Delcídio, o PT estaria elegendo um senador que possivelmente faria oposição a presidente Dilma Rousseff (PT) em Brasília.
