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Política

Moradores do Indubrasil cobram escola, asfalto e melhorias em posto de saúde

Kleber Clajus | 02/10/2013 13:34
Asfalto e falta de médicos em posto de saúde foram os principais pontos apontados por moradores do Indubrasil (Foto: Cleber Gellio)
Asfalto e falta de médicos em posto de saúde foram os principais pontos apontados por moradores do Indubrasil (Foto: Cleber Gellio)

Durante Sessão Comunitária da Câmara de Vereadores de Campo Grande no Indubrasil, nesta quarta-feira (2), os cerca de 70 moradores cobraram dos vereadores a construção de uma escola municipal, pavimentação asfáltica e melhorias no atendimento no posto de saúde.

“Precisamos de uma escola no bairro para que nossas crianças não precisem se deslocar tão longe para estudar no Jardim Sarandi. Hoje só temos uma escola estadual no bairro”, relatou a presidente de bairro do Novo Indubrasil, Florência Cristaldo, aos vereadores.

Outro problema recorrente entre os moradores é a falta de asfalto e coube ao morador do Indubrasil, Daniel Souza, expressar o caos vivido por quem tem apenas duas opções: “sai vermelho de poeira ou sujo de lama”. A situação também coloca em risco as crianças que ficam sujeitas a chuva na espera pelo ônibus para ir à escola. “Aqui já somos associados a sujeira e barro”, disse Daniel.

A conselheira do Indubrasil, Roselândia Cardoso, ressaltou que na região até o ônibus muda o trajeto quando chove muito “porque do contrário ele atola”. Ainda de acordo com Roselândia, a sinalização também precisa de uma renovação, além de fiscalização eletrônica no trecho da BR-262 que passa pelo bairro.

Quanto à saúde, a serviços gerais Eliana Alves ressalta que a Unidade Básica de Saúde (UBS) Manoel Secco Thomé precisa de mais médicos. “Tem pediatra e clínico geral, mas não tem ginecologista. O mutirão a cada 15 dias até ajuda”, reconheceu Eliana.

O presidente do Conselho do Imbirussu, Elvis Rangel, reforçou as críticas ao atendimento de saúde, uma vez que a comunidade depende também da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Vila Almeida onde “ventiladores estão quebrados e a fila para atendimento demora 2 horas”.

Para o presidente da Câmara, vereador Mario Cesar (PMDB), a aproximação da comunidade ajuda a desmistificar a ideia de que a Casa de Leis estaria em “rota de colisão com o prefeito” Alcides Bernal (PP).

“Quem tem o poder de fazer é o prefeito e se ele não fizer a culpa não pode ser atribuída aos vereadores. Apenas 6% dos 8 mil requerimentos encaminhados ao Executivo foram respondidos”, disse Mario.

O líder do prefeito, vereador Marcos Alex (PT), defendeu a administração e lembrou que os “desafios são enormes” e que “escola, posto de saúde e asfalto não são luta de um dia só e se tivessem sido resolvidos não estaríamos falando disso”.

Alex também questionou a segurança no bairro, onde os moradores apontaram que havia apenas um policial de plantão no posto. “Um policial é figura decorativa. Não tem condições humanas de atender o bairro. A sociedade está cansada desse faz de conta”, criticou o petista que vai buscar uma solução para a questão.

Participaram da Sessão Comunitária no Indubrasil 13 dos 29 vereadores de Campo Grande.

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