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Política

Movimentos sociais de MS vão protestar e festejar na posse de Dilma

Daniel Machado | 30/12/2014 10:13
O evento está marcado para as 18h30 do dia 1 de janeiro na Praça dos Três Poderes, em Brasília (Foto: Agência Brasil)
O evento está marcado para as 18h30 do dia 1 de janeiro na Praça dos Três Poderes, em Brasília (Foto: Agência Brasil)

Oito ônibus, num total de 400 pessoas, partem de Mato Grosso do Sul nesta terça-feira (30) rumo à Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF), para a cerimônia de posse da presidente da República, Dilma Rousseff, no dia 1º de janeiro. O evento está marcado para as 17h30. Eles vão para festejar, mas também vão aproveitar para protestar contra a não demarcação de áreas indígenas e a paralisação da reforma agrária em Mato Grosso do Sul.

Sete ônibus estão sendo fretados pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e pelo diretório municipal do Partido dos Trabalhadores de Campo Grande e um pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), este último sai hoje na frente da sede da FETEMS, às 16 horas.

Os demais carros partem da rua Antônio Vieira, 263, na frente do diretório regional do PT, às 17 horas, com representantes dos movimentos trabalhistas, indígenas, quilombolas, feministas e da juventude do Estado.

Para Kelly Cristina Costa, secretária de Finanças e membro do Diretório Nacional do PT, o objetivo é engrossar o coro de apoio ao segundo mandato da presidenta Dilma Rousseff. “Entendemos que esse governo representa os movimentos sociais e trabalhistas e tem a capacidade de fazer as reformas estruturais dos quais o País necessita”, disse.

No entanto, para Genilson Duarte, dirigente da CUT-MS, a ocasião também será de protesto. “Será um misto de festa e protesto. “Nos empenhamos para a reeleição da presidenta Dilma em nome de um projeto que não pode ser desviado e cobraremos principalmente duas bandeiras: a Reforma Política e a demarcação das terras indígenas”, antecipou.

Para Marina Ricardo Nunes Viana, da direção nacional do MST, a nomeação de Kátia Abreu para o Ministério da Agricultura, que desagradou bastante os movimentos de luta pela terra, também será lembrado na cerimônia de posse. “Acreditamos na presidenta Dilma e celebraremos a reeleição, mas alguns ministérios serão coordenados por pessoas que não nos representam, por isso também estamos levando faixas de protesto”, disse.

“A questão indígena e de demarcação de terras ficou fora da pauta no primeiro mandato, por isso esperamos que o Governo Dilma avance mais nesse segundo mandato”, acrescentou.

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