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Política

MP abre inquérito contra Nelsinho, Siufi e Edil por despejo da Câmara

Zemil Rocha | 11/09/2013 19:14
Santini fez o pedido e o Ministério Público o atendeu (Foto: arquivo)
Santini fez o pedido e o Ministério Público o atendeu (Foto: arquivo)

O Ministério Público Estadual instaurou Inquérito civil, a pedido do procurador-geral do Município de Campo Grande, Luiz Carlos Santini, para apurar eventuais atos de improbidade administrativa praticados, em tese, pelo ex-prefeito Nelsinho Trad e os ex-presidentes da Câmara Edil Albuquerque e Paulo Siufi Neto, todos do PMDB, uma vez que não teriam praticado “os atos necessários para garantir o local de funcionamento do Poder Legislativo”.

O inquérito foi instaurado na 29ª Promotoria de Justiça da Comarca de Campo Grande, que tem como titular o promotor Fabrício Proença de Azambuja, o mesmo que entrou com a ação civil pública que resultou na decisão judicial, em caráter liminar, de afastamento de Santini do cargo de procurador geral do Município. O Edital nº 033/2013 foi publicado hoje no Diário Oficial do MPE.

Hoje o atual presidente da Câmara da Capital, Mario Cesar (PMDB), fez pronunciamento durante a sessão itinerante sobre o aluguel do prédio destinado aos vereadores, que fica no bairro Jatiúka Park. “Estamos abertos para fazer qualquer discussão. O prefeito Alcides Bernal fala deliberadamente que a Câmara é caloteira, mas a Câmara não tem personalidade jurídica, não tem nenhum patrimônio. Tudo que temos é da Prefeitura, é tudo do município, desde a cadeira que sentamos”, explicou Mario Cesar .

Em seu pronunciamento, Mario Cesar lembrou que a Câmara devolveu R$ 38 milhões do duodécimo ao Executivo municipal até 31 de dezembro de 2012, dinheiro, que, segundo ele, poderia ter sido usado para pagar os aluguéis ou dar solução desapropriatória.

No dia 15 de agosto, o Ministério Público convocou uma nova reunião entre Câmara e Prefeitura, a fim de que a solução seja encontrada. O prazo dado ao prefeito Alcides Bernal para propor uma saída vai até 15 de outubro.“Se até o final do ano ele não resolver, eu estou procurando um caminho jurídico legal, para que possamos depositar em juízo esse valor, para ele não vir falar depois que somos caloteiros”, afirmou o dirigente.

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