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Política

MS foi um dos primeiros Estados a registrar PL e já tem Executiva Permanente

Dirigentes trabalham agora para coletar assinaturas para ajudar Nacional

Juliene Katayama | 27/02/2015 15:56
Pastor Jeremias e Bosco estão à frente do PL em MS (Foto: Marcelo Calazans)
Pastor Jeremias e Bosco estão à frente do PL em MS (Foto: Marcelo Calazans)

Mato Grosso do Sul foi um dos nove primeiros estados a registrar o PL (Partido Liberal) e ganhou o direito de ter o Diretoria Executiva Permanente. Desde 2011, dois pastores começaram a colher as assinaturas e, dois anos depois, a sigla conseguiu 10 mil assinatura atingindo a cota mínima.

O PL no Estado é presidido pelo Pastor Jeremias Flores dos Santos que tem como vice o Pastor João Bosco Martins. Ambos são da Igreja Evangélica Assembleia de Deus Mato Grosso.

Segundo Bosco, agora eles vão colher mais assinaturas para conseguir o registro definitivo no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). “A fase agora é coletar entre 30 e 40 mil assinaturas para ajudar a nacional”, afirmou o vice-presidente.

Jeremias contou que o trabalho começou em 2011, mas só em 2013 conseguiram registrar no TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul). O contato da Nacional dos dirigentes é o ex-deputado federal Cleovan Siqueira (PSD-GO).

Quadro – Jeremias garantiu que alguns parlamentares e executivos insatisfeitos entraram em contato apresentando interesse em se filiar ao PL. “Já existe vários parlamentares e executivos para migrar, mas por questão de ética não posso divulgar os nomes”, afirmou o presidente.

Apesar do interesse de pessoas com mandato, o dirigente garantiu que vão selecionar os filiados para inserir aqueles com mesma ideologia. “Quem vier vai ter de se adequar à visão do partido”, enfatizou.

O vice ressaltou ainda que a diretoria do partido poderá mudar quando estiver tudo oficializado, mas eles não abrem mão da presidência. “Estamos abertos à comunicação, mas não vamos abrir mão da presidência”, afirmou Bosco.

Fusão – Apesar do ex-deputado do PSD estar à frente da criação do PL, Jeremias disse que a possível fusão entre as duas siglas ainda está no campo da especulação. “Tudo é especulação, podemos sim, formar um bloco com PSD”, pontuou.

Na avaliação dos dirigentes, o partido, que ainda não foi criado, já está incomodando alguns “peixes grandes”. “Quem não conseguiu impedir a criação do partido, agora quer conseguir a fusão”, disse o Bosco sobre o projeto de lei que vai proibir fusão de siglas antes dos cinco anos de criação.

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