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Política

MS terá 70% mais estradas em 8 anos e 80% das rodovias recuperadas

Zemil Rocha | 12/07/2013 19:26
Giroto explica no mapa cortes rodoviários que estão integrando e desenvolvendo MS (Foto: Cleber Gellio)
Giroto explica no mapa cortes rodoviários que estão integrando e desenvolvendo MS (Foto: Cleber Gellio)
Mapa rodoviário de MS elaborado com base nos investimentos do BNDES
Mapa rodoviário de MS elaborado com base nos investimentos do BNDES

Quando o governador André Puccinelli (PMDB) encerrar o seu segundo mandato no final de 2014, Mato Grosso do Sul terá incorporado 70% mais estradas pavimentadas à malha rodoviária estadual do que havia quando seu antecessor, Zeca do PT, deixou ao finalizar seus oito anos de gestão. Considerando os mesmos parâmetros temporais comparativos, o peemedebista terá recuperado 80% das rodovias do Estado.

O volume total de investimentos em rodovias terá atingido, ao final do segundo governo de André, R$ 3 bilhões. “No primeiro governo o investimento chegou a R$ 1,2 bilhão e neste segundo atingirá R$ 1,8 bilhão”, afirmou o secretário estadual de Obras, Edson Giroto. “Hoje, proporcionalmente à arrecadação de impostos, Mato Grosso do Sul é o Estado que mais investe em rodovias”, acrescentou.

Edson Giroto prepara agora o lançamento de um pacote de R$ 1,8 bilhão, a ser feito provavelmente em agosto, dentro do programa “MS Forte”. O secretário explica: “O valor é a soma de R$ 1,2 bilhão, mais a contrapartida do Estado e o valor da pavimentação da BR-419, que liga Rio Verde a Aquidauana”. Cerca de 40% do dinheiro, R$ 733,5 milhões , foi assegurado nesta semana com a assinatura de contratos em Brasília.

O novo pacote de obras, com maior volume destinado ao setor de transporte, prevê o asfaltamento de mais 1.000 quilômetros de rodovias e a recuperação de 3.300 quilômetros de asfalto antigo.Dentro do programa está a duplicação das BRs 163, 262 e 267, além da implantação da ferrovia que irá ligar o Estado aos portos do sul do País. Com o asfaltamento de mais 1.000 km, o Estado terá completado a pavimentação de 2 mil km na gestão Puccinelli, totalizando 5.300 km de asfalto. A implantação das rodovias, conforme Giroto, consumirá a maior parcela dos recursos, R$ 1,2 bilhão, enquanto a recuperação de dez rodovias demandará investimento de R$ 600 milhões.

Segundo Giroto, em 2006, ano em que André foi eleito para o primeiro mandato de governador, encontrou 3,3 mil Km de estradas federais pavimentadas e, coincidentemente, outros 3,3 mil Km de estradas estaduais asfaltadas.”Até o final do segundo governo, teremos 70% mais estradas novas, o que significa 2 mil Km de rodovias pavimentadas, e vamos recuperar 3,3 mil Km de estradas do Estado que estavam em situação precária, o que representa 80%, e vão ficar em situação boa ou ótima”, garantiu.

Mapa do desenvolvimento - Usando um mapa rodoviário do Estado, numa das paredes de seu gabinete, Giroto detalhou ao Campo Grande News as obras que já foram e serão executadas até o final do governo de Puccinelli, destacando o fato das interligações rodoviárias já terem propiciado o desenvolvimento de várias regiões e a incorporação de novas atividades econômicas.

Citou como exemplo a região Norte do Estado, que não tinha nada entre Alcinópolis, Figueirão, Costa Rica, onde dois milhões de hectares estavam praticamente abandonados e hoje vive intenso desenvolvimento em razão da infraestrutura implantada. "E agora vai abrir em regiões como Juti e Iguatemi no Sul do Estado e no Centro-Leste, por exemplo, com a MS-040”, disse.

Destacou ainda o avanço a ser proporcionado com a implantação de rodovia entre Cassilândia e Inocência. "Abrimos o poló da seringa e haverá um grande desenvolvimento", apontou o secretário. Exemplificou ainda com a ligação Três Lagoas a Inocência: "Fomentamos o desenvolvimento da borracha e de florestas de eucalipto", observou Giroto, salientando o desenvolvimento industrial que tem sido agregado. 

Obras já começaram – Embora o lançamento oficial do pacote de obras esteja por acontecer, Giroto informa que as pavimentações e recuperações integrantes do plano já estão em execução. “O lançamento é com o governador e o pessoal da agenda, que está preparando, mas eu já estou começando a execução de todas as obras”, declarou.

Já estão em obras, de acordo com o secretário, as rodovias MS-112, que liga Inocência a Cassilândia; a MS-040, que une Santa Rita do Pardo a Campo Grande; a MS-162, de Dois Irmãos do Buriti a Quebra Coco (Sidrolândia); a MS-274, ligando Deodápolis a Porto Vilma, no mesmo município; e a MS-430, que une São Gabriel a Rio Negro, entre outras.

Ao sul e a leste do Estado, a maior parte das obras são restaurações de pavimento. As outras regiões serão beneficiadas com asfaltamento de rodovias. Entre os maiores municípios contemplados com o pacote de obras estão Campo Grande, Dourados e Três Lagoas. Entre os menores, Juti, Figueirão e Paraíso das Águas, o 79º município de Mato Grosso do Sul, criado no ano passado.

Giroto ressalta que os benefícios abrangem ligações rodoviárias mais rápidas, encurtamento de trajetos, melhoria no sistema de escoamento da produção, fomento ao desenvolvimento regional e geração de impostos para os municípios. Nos cálculos do secretário, o pacote de obras de R$ 1,8 bilhão do “MS Forte” vai propiciar aos cerca de 25 a 30 municípios, por onde passarão as obras de asfaltamento e recuperação de rodovias, receita de R$ 36 milhões de ISS (Imposto Sobre Serviços), considerando a alíquota de 2%.

Ainda estão por ser lançadas, porém, obras que dependem da liberação do empréstimo do BNDES, como a construção da unidade UEMS em Campo Grande, a ampliação da unidade de Dourados e obra do Hospital Regional de Três Lagoas.

 

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