Na Câmara, fiscais pedem melhores salários e condições de trabalho
Com cartazes e faixas, agentes da Vigilância Sanitária e da Agetran (Agência Municipal de Trânsito) se mobilizam na Câmara de Vereadores em busca de aumento salarial e melhores condições de trabalho. A movimentação acontece enquanto vereadores tentam juntar assinaturas para aprovar, em regime de urgência, projetos do executivo que prevêem aumento aos servidores.
A mobilização partiu do Sindafis (Sindicato dos Fiscais de Campo Grande) e pede a equiparação de produtividade entre os fiscais, já que atualmente a diferença entre os cargos chega a 300%.
Segundo a fiscal sanitária e tesoureira do sindicato, Mari de Fátima Lacerda, além da equiparação, os agentes da vigilância não têm a indenização de transporte, situação que os obriga a utilizar carro próprio nas fiscalizações e ainda pagar o parquímetro da região central.
“Não tem como ser diferente a produtividade entre os fiscais se há a mesma tributação e o cargo é o mesmo. Pedimos essa correção e também a indenização de transporte que já é garantida no estatuto, mas não conseguimos que seja cumprida”, diz.
No setor da fiscalização sanitária, são 82 agentes e na Agetran são 108 distribuídos entre transporte e trânsito. A agente Eliane Santos afirma que mesmo que fossem chamados novos agentes, não haveria condições de trabalho.
“Precisamos não só do aumento do efetivo, mas também de viaturas e melhor salário. Toda fiscalização está com defasagem e trabalhamos no limite”, explica.
Diante de uma intermediação do líder do prefeito Gilmar Olarte, João Rocha (PSDB) e dos vereadores Edson Shimabukuro (PTB) e Paulo Siufi (PMDB), uma reunião foi marcada entre o prefeito e a categoria. O encontro será na próxima quinta-feira (15), às 14 horas.