Na votação paralela, urna vem de helicóptero e “eleitor” é filmado
Enquanto 1,8 milhão de eleitores vão às urnas amanhã em Mato Grosso do Sul, das 8h às 17h, um grupo de 40 pessoas vai participar, no mesmo período, de uma votação paralela em Campo Grande.
O procedimento funciona como uma auditoria, com fiscalização por câmeras. Na manhã deste sábado, no plenário do TRE/MS (Tribunal Regional Eleitoral), foram sorteadas as duas urnas que terão a votação especial.
Uma é de Anastácio e será trazida para Campo Grande no helicóptero da PRF (Polícia Rodoviária Federal). A outra é da Capital. As urnas recolhidas serão substituídas por outros terminais. “É um sistema de auditoria feito e todos os Estados. Hoje, as urnas serão recolhidas para o tribunal. A votação vai ser filmada”, afirma o vice-presidente do TRE/MS (Tribunal Regional Eleitoral), desembargador João Maria Lós.
O TRE já dispõe de 500 cédulas preenchidas por representantes de partidos. Os números são de candidatos que participam da disputa, pois as urnas seriam utilizadas normalmente nas eleições de amanhã. Na votação paralela, os números das cédulas são digitados no computador, depois são impressos.
Com a folha em mãos, a pessoa vota na urna eletrônica. A votação é acompanhada por câmeras e por um conferente. A medida é para evitar falha humana. Caso o resultado não “bata”, o sistema de gravação é visto de acordo com o horário em que o voto que deu problema foi registrado. Como num “replay”. O resultado do computador tem que ser igual à mídia de resultado que sair da urna.