ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 31º

Política

Não podemos subestimar o governo, Lula está agindo, diz deputado

Deputado já preparou discurso, pautado em corrupção e desemprego

Alberto Dias | 15/04/2016 18:47
Geraldo Resende (PSDB) será o sexto deputado a defender, em tribuna, o impeachment neste sábado (Foto: Divulgação)
Geraldo Resende (PSDB) será o sexto deputado a defender, em tribuna, o impeachment neste sábado (Foto: Divulgação)

Representando o PSDB sul-mato-grossense, o deputado federal Geraldo Resende adiantou que já tem o discurso pronto para a manhã deste sábado (16), quando subirá à tribuna para se posicionar acerca do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Durante três minutos, o tucano enfatizará a decepção com o atual governo.

Estelionato eleitoral, corrupção endêmica e desemprego desenfreado, são os assuntos a serem destacados por Rezende. “Não falarei de questões técnicas, pois as graves irregularidades, como a pedalada fiscal, já foram devidamente provadas pela comissão especial”, adiantou o deputado.

Em entrevista ao Campo Grande News, Resende ponderou que, embora a vitória seja certa, com ao menos 368 votos a favor do impeachment, o PSDB está cauteloso. “Não podemos subestimar a capacidade do governo, que está se movimentando”, disse, referindo-se a discursos gravados pelo ex-presidente Lula e disseminados em redes sociais e WhatsApp. “É um discurso de medo, em que Lula ameaça sobre a convulsão social que o Brasil entrará caso o governo caia”.

O deputado sul-mato-grossense ressaltou ainda a chegada, em Brasília, dos governadores de estados do nordeste, como Ceará, Maranhão e Bahia, para pressionar as bancadas mais suscetíveis e fragilizadas, e tentar angariar votos. “Esta noite sinto algum entusiasmo no PT, mas por onde eu passo, escuto sobre a decepção com um governo que prometeu e não cumpriu”. E prosseguiu: "se o eleitor soubesse a verdadeira situação do Brasil, a chapa de Dilma não teria vencido. Agora, um ano e quatro meses depois, vemos a pior crise da história”, finalizou.

Nos siga no Google Notícias