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Política

Nelsinho propõe câmara técnica sobre tributos e desmembrar secretarias

Aline dos Santos e Leonardo Rocha | 01/09/2014 12:10
Nelsinho criticou "frouxidão' do governo federal na questão indígena. (Foto: Marcelo Calazans)
Nelsinho criticou "frouxidão' do governo federal na questão indígena. (Foto: Marcelo Calazans)

Desmembramento da Seprotur (Secretaria de Desenvolvimento Agrário, Produção, Indústria, Comércio e Turismo), e possíveis mudanças na questão de tributos, com discussão em uma câmara técnica de transparência, assim como a “frouxidão” do governo federal sobre as demarcações em Mato Grosso do Sul, foram temas que marcaram o discurso de Nelsinho Trad (PMDB), candidato ao governo do Estado, durante sabatina na Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária) nesta segunda-feira.

Sobre a estrutura administrativa, o candidato afirmou que pretende dividir a Seprotur em três secretarias independentes. “Uma para indústria, outra para agricultura e outra para o turismo. Uma só fica muito carregada”.

Nelsinho criticou o governo federal na questão da disputa de terra entre fazendeiros e índios. “Vou fazer esforço para garantir o direito de propriedade, que está na Constituição. O governo federal teve frouxidão e ainda estimulou para que os conflitos viessem a acontecer”, disse. A declaração arrancou aplausos.

O peemedebista afirmou que havia discutido o tema com Eduardo Campos, falecido candidato a presidente pelo PSB. Agora, a situação foi repassada a Marina Silva (PSB), que assumiu a candidatura. “Essa situação não pode mais ficar parada, estamos perdendo vidas com esse confronto”.

Sobre os tributos, Nelsinho prometeu criar uma câmara técnica para discutir alíquotas sobre combustíveis e alimentos. De acordo com o candidato, as mudanças serão adotadas no que for justo. Nelsinho também declarou que vai incentivar a agricultura irrigada, a agricultura familiar e investir na produção das 68 aldeias indígenas.

Antes das perguntas, o candidato teve 30 minutos para apresentação de propostas. Ele citou medidas adotadas para o incentivo ao agronegócio quando foi prefeito de Campo Grande e o que já foi investido na gestão do governador André Puccinelli (PMDB). “Nos últimos sete anos, houve aumento de R$ 3,82 bilhões para R$ 13,56 bilhões do PIB Industrial. O aumento de emprego na área rural e industrial foi de 72.290 para 143.197”, destacou.

Nelsinho disse que fará mudança com segurança, para dar continuidade ao que funciona e aperfeiçoar os projetos. “As mudanças nem sempre dão certo. Nós assumimos a Prefeitura de Campo Grande e conseguimos melhorar a cidade. É melhor perder com a verdade, do que ganhar com mentira”, afirmou.

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