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Política

No Conselho de ética, Fábio Trad vota pela cassação de André Vargas

Ludyney Moura | 20/08/2014 20:45
Fábio Trad também vai analisar o recurso da defesa de André Vargas (Foto: Divulgação)
Fábio Trad também vai analisar o recurso da defesa de André Vargas (Foto: Divulgação)

Um deputado de Mato Grosso do Sul participou da sessão da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Federal que votou pelo perda do mandato do deputado federal André Vargas, (ex-PT-PR), acusado de ter ligações com o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal suspeito de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro.

O deputado federal Fábio Trad (PMDB), membro permanente da Comissão, integrou os trabalhos que aprovaram por unanimidade o parecer do relator do caso, deputado Júlio Delgado (PSB-MG). Dos 12 membros, 11 foram favoráveis. Apenas o presidente, Ricardo Izar (PSD-SP) ficou de fora, pois só votaria em caso de empate.

O petista é apontado nas investigações como um dos responsáveis pela indicação de um ex-assessor do Ministério da Saúde para atuar em um laboratório que centralizava o esquema de lavagem de dinheiro do doleiro, o Labogen, que intermediou uma parceria com a pasta para o fornecimento de remédios para o SUS.

"O deputado André Vargas insere-se no contexto de uma imensa rede criminosa especializada na lavagem de dinheiro e na evasão de divisas como o agente responsável por abrir as portas de órgãos da administração pública para que a Labogen pudesse voltar a atuar no mercado bioquímico, principalmente em parcerias com o próprio governo", diz a conclusão do parecer do relator, do deputado Júlio Delgado (PSB-MG).

As ligações entre Youssef e Vargas foram descobertas na operação Lava Jato da PF, que flagrou conversas entre dois em uma investigação que apura um esquema de lavagem de dinheiro, fruto de corrupção, que pode ter movimentado mais de R$ 10 bilhões.

Fábio Trad explica que agora, com a decisão do Conselho de Ética, a defesa de Vargas tem cinco dias, a contar de amanhã (21), para entrar com recurso junto à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania), onde o peemedebista também tem assento titular. 

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