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Política

No interior, migração para ninho tucano desfalcou principalmente o PT

Alberto Dias | 22/03/2016 13:18
Governador na Caravana da Saúde, em Aquidauana, sábado passado; PSDB desfalcou o PT no interior (Foto: Marcos Ermínio)
Governador na Caravana da Saúde, em Aquidauana, sábado passado; PSDB desfalcou o PT no interior (Foto: Marcos Ermínio)

Além de mudanças nos grandes parlamentos, como Câmara dos Deputados, Assembleia Legislativa e Câmara Municipal de Campo Grande, o troca-troca de partidos movimentou a política no interior de Mato Grosso do Sul. Durante a chamada janela partidária, que terminou no fim da semana passada, o PT perdeu quase metade dos seus 96 vereadores e, ainda, 8 dos 14 prefeitos, incluindo os municípios de Caracol, Corumbá, Japorã e Pedro Gomes, que deixaram a legenda nas últimas semanas. 

Ignorando as ideologias contrárias entre ‘direita’ e ‘esquerda’, grande parte dos vereadores petistas migrou para o PSDB, partido do governador, Reinaldo Azambuja, que estima receber, até 2 de abril, mais de 70 novos nomes para reforçar a bancada nos municípios, até então composta por 101 parlamentares.

Outro partido que comemora as adesões é o PTB. Liderado pelo ex-prefeito de Campo Grande Nelson Trad Filho, o Partido Trabalhista Brasileiro recebeu 21 vereadores no período, saltando de 16 para 37 parlamentares atuando nos legislativos municipais.

Já no PMDB, a equação entre novas filiações e saídas segue equilibrada: 23 novos vereadores entraram e 19 deixaram a sigla, totalizando 156, conforme informações do próprio partido. Cassilândia e Santa Rita do Pardo são os municípios que mais contribuíram para encorpar a bancada do PMDB no interior do Estado – com seis e dois novos vereadores, respectivamente, o que corresponde a um terço dos novos filiados.

PT desfalcado – Questionado pelo Campo Grande News sobre a redução considerável sofrida em Mato Grosso do Sul, o presidente regional do Partido dos Trabalhadores, Antônio Carlos Biffi, avaliou os números como uma oportunidade de renovação. Segundo ele, as baixas “abrem espaço dentro do partido e perspectiva para eleger companheiros com maior fidelidade”. Ele acrescenta que quase todos os 47 vereadores desfiliados eram de primeiro mandato, não havendo relação de longo tempo com o partido. 

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