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Política

Novas rodovias encurtam distâncias e expandem economia, diz Felipe Orro

Zemil Rocha | 16/08/2013 18:55
 Felipe Orro cumprimentando o governador André Puccinelli ontem à noite (Foto: João Prestes)
Felipe Orro cumprimentando o governador André Puccinelli ontem à noite (Foto: João Prestes)

O deputado estadual Felipe Orro (PDT), que participou na noite de ontem do lançamento do pacote de obras do “MS Forte-2”, considera que a pavimentação das rodovias anunciada pelo governador André Puccinelli, além de reduzir distâncias, abre novas perspectivas econômicas que em médio prazo vão alterar significativamente o mapa da distribuição de riquezas de Mato Grosso do Sul.

“Há muito tempo tenho observado que a logística implantada impõe a desigualdade econômica do Estado. Favorece as cidades localizadas na divisa com São Paulo, por estarem próximo a um grande mercado consumidor; a Capital, que está no eixo de duas importantes rodovias e uma ferrovia; e a região da Grande Dourados, também na rota da BR-163, o maior escoador da safra agrícola de toda região Centro-Oeste. As outras regiões não conseguem se desenvolver, nenhuma indústria quer se instalar onde não tem estrada boa para escoar a produção”, analisou Felipe. “Mas a visão empreendedora do governador André Puccinelli está desenhando um futuro diferente para Mato Grosso do Sul”, enalteceu.

Parte desse trabalho pelo desenvolvimento do Estado, segundo Orro, já foi realizado, como a pavimentação da BR-359 (Coxim a Costa Rica, passando por Alcinópolis), e da MS-436, entre Alcinópolis e Figueirão. “Era uma região inóspita. Quando chovia nada trafegava, nem carro pequeno, nem caminhão, nem ônibus. As cidades ficavam isoladas. Agora toda região Norte está interligada por asfalto e o investimento já trouxe transformações profundas na vida das pessoas e na economia local. Passei há pouco tempo por Alcinópolis e Figueirão, é outra paisagem. Construções sendo erguidas por todo lado, a terra se valorizou demais, o comércio ganhou vida”, testemunhou.

Três rodovias - Agora com as novas obras anunciadas, a expectativa é ainda maior. Felipe Orro destaca a importância de três rodovias que deverão provocar mudanças radicais nas localidades que servem.

A MS-040, que se estende por 209 quilômetros entre Campo Grande a Santa Rita do Pardo, por exemplo, abre uma nova rota ligando a Capital a São Paulo e integra milhões de hectares de terras férteis à área produtiva do Estado. De Santa Rita até o Porto de Presidente Epitácio (SP) são mais 108 quilômetros, trecho já pavimentado. Portanto, a distância de Campo Grande até Presidente Epitácio será de 317 quilômetros pela MS-040, enquanto o caminho mais curto, atualmente, é pela BR-262 via Três Lagoas, de 345 quilômetros. Se a viagem for pela BR-163 (até Nova Alvorada) e depois pela BR-267 (até Presidente Epitácio) o percurso é ainda mais longo: 381 quilômetros. “O grande fluxo da BR-163 é com destino a Presidente Epitácio, esse movimento todo vai ser desviado pela MS-040, o motorista economiza mais de 60 quilômetros, o que na rodovia pode representar uma hora de trânsito”.

O maior impacto para a região Oeste do Estado, porém, na opinião de Felipe é com a BR-419. “As cidades de Aquidauana e Anastácio serão eixo de vias de escoamento, como é Campo Grande hoje. A produção do Norte que segue para exportação via portos de Corumbá e Porto Murtinho passará pela BR-419, o fluxo turístico rumo a Bonito também terá essa rota alternativa. A rodovia vai despertar uma região bastante povoada, as localidades de Cipolândia, Taboco, Rio Negro, que concentram instalações turísticas e extensas fazendas de pecuária”, observou ele.

Já a conclusão do asfalto nas rodovias MS-162 (Dois Irmãos do Buriti) e MS-355, ligando o distrito de Quebra-Coco até a Sidrolândia, vai encurtar substancialmente a distância dentre as regiões oeste e sul do Estado. Restam 32 quilômetros (de 67, para completar a obra que encurta a rota entre Dois Irmãos do Buriti e Dourados, por via asfaltada, em 69 quilômetros. A alternativa atual passa por Campo Grande e totaliza 315 quilômetros. As populações de Maracaju, Aquidauana e Anastácio também serão beneficiadas por essa obra.

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