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Política

Novo secretário de Agricultura quer tirar potencial de MS do papel

Aline dos Santos e Kleber Clajus | 09/02/2015 10:34
Fernando Lamas tomou posse hoje (à esquerda) e fecha primeiro escalão de Reinaldo. (Foto: Marcos Ermínio)
Fernando Lamas tomou posse hoje (à esquerda) e fecha primeiro escalão de Reinaldo. (Foto: Marcos Ermínio)

Empossado hoje no comando da Sepaf (Secretaria de Estado de Produção e Agricultura Familiar), o engenheiro agrônomo Fernando Mendes Lamas fechou o primeiro escalão do governo de Reinaldo Azambuja (PSDB).

O titular da 13ª secretaria destacou que é preciso tirar planos do papel e alavancar a produção. “Algumas coisas me incomodam. O Estado tem potencial, mas muitos setores têm ficado no potencial”, afirmou Fernando Lamas.

Segundo ele, a intenção é unificar segmentos, seja público ou privado, para alavancar a produção do Estado. Os setores estratégicos são grãos, fibra e energia. Mas também estarão na pauta da Sepaf projetos como a cultura de melancia em Eldorado e do abacaxi em Fátima do Sul, Vicentina e Novo Horizonte do Sul.

Fernando Lamas contou que trabalhou com Agricultura Familiar na década de 1980 e tem preocupação em organizar o setor para que o comprador fique seguro. “Ter uniformidade e regularidade de produção”, disse, durante a posse na Governadoria, na Capital.

Para ele, a produção pode alcançar Paraná e São Paulo, estados que dominam o mercado. Essa modalidade de cultivo se estrutura basicamente nos assentamentos, em que a produção é fonte de renda para as famílias.

“Temos que buscar convergência de esforços para otimizar recursos financeiros e humanos”, afirmou o titular da Sepaf. No primeiro mês de gestão, a pasta foi comandada por Eduardo Riedel, secretário de Governo e Gestão Estratégica.

Nove milhões – A recuperação das pastagens voltou a ganhar espaço na agenda programática do governo. A exemplo dos antecessores Zeca do PT e André Puccinelli (PMDB), Azambuja prometeu programa para recuperar 9 milhões de hectares de pastagem. A gestão tucana ainda deve investir em projeto de produção garantida e estuda desoneração de imposto para óleo diesel.

Também está na lista de prioridades os portos de Porto Murtinho, Corumbá, Ladário e Bataguassu. Ainda no quesito logística, o governador disse que aproveitou a visita da presidente Dilma Rousseff (PT), que veio a Campo Grande na última terça-feira, para lembrar que Mato Grosso do Sul tem pressas nos editais de concessão de ferrovias.

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