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Política

Olarte pretende criar supersecretaria e reconduzir aliado para Semadur

Kleber Clajus | 19/11/2014 12:45
Se mudança for incorporada, André Scaff será supersecretário de Olarte controlando planejamento e receita (Foto: Marcelo Calazans / Arquivo)
Se mudança for incorporada, André Scaff será supersecretário de Olarte controlando planejamento e receita (Foto: Marcelo Calazans / Arquivo)

Supersecretaria, justificada pela necessidade de redução de custos, deve ser criada com a fusão das pastas de Receita com Planejamento, Finanças e Controle. Ainda no estudo sobre alterações administrativas o prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), não descarta reconduzir o aliado Cézar Afonso para a Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo).

Mario Cesar (PMDB), presidente da Câmara Municipal, entende que a fusão corrige “equívoco” de 2004, quando as áreas de receita e planejamento foram separadas. Ele ainda pontua que há intenção do Executivo em converter outras setores em coordenadorias, mas por ora “tudo ainda é especulação”.

Caso a modificação se concretize, André Scaff se mantém no cargo e Ricardo Vieira será direcionado para uma diretoria.

Em relação a Semadur, Cezar Afonso confirma negociação de retorno ao cargo que ocupou no início da administração Olarte, em março deste ano. Ele pediu exoneração para ser candidato a deputado federal, mas desistiu após desavenças com o atual presidente regional do PP, Alcides Bernal.

As alterações no primeiro escalão tiveram início em agosto com a saída do engenheiro Semy Ferraz da Seintrha (Secretaria de Infraestrutura, Transporte e Habitação). Desde então, foram sete envolvendo as pastas de desenvolvimento econômico e turismo, além de administração, infraestrutura novamente e IMTI (Instituto Municipal de Tecnologia da Informação).

O desenvolvimento econômico ficou a cargo de Natal Baglioni com o retorno do vereador Edil Albuquerque (PMDB), como líder do prefeito, para a Câmara Municipal. Na administração o adjunto Wilson do Prado passou a ser titular com a ida de Valtemir Brito para o comando do setor de infraestrutura, ocupado interinamente por Kátia Castilho que volta ao cardo de secretária adjunta. Já no instituto de tecnologia, Alessandro Menezes ainda não foi substituído, mesmo após sair para compor equipe de transição do governador eleito Reinaldo Azambuja (PSDB).

Troca-Troca – Enfrentando insatisfação dos vereadores, Olarte pretende com as mudanças melhorar a governabilidade apostando entre indicações pessoais e técnicas.

Otávio Trad (PT do B) admite crise entre os poderes e que o progressista devia ter apreendido com o antecessor para não repetir os mesmos erros, partindo do pressuposto do diálogo ao definir novos secretários.

Chiquinho Telles (PSD) comemorou a saída de Kátia Castilho do comando da Seintrha, mesmo tendo sido uma troca de cunho mais político do que técnico. A mudança também quebrou promessa de Olarte de que ela permaneceria no cargo.

Para Elizeu Dionizio (SD) ainda não foi possível identificar uma marca na administração. Ele considera que as trocas são necessárias, porém precisarão ser acompanhadas de nomes com qualificação técnica.

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