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Política

Oposição aponta seis motivos para abrir processante contra Olarte

Juliana Brum | 15/06/2015 13:23
Vereadores destacam que não há ligação entre a CPI das Contas Públicas com a abertura da Processante (Foto - Marcelo Calazans)
Vereadores destacam que não há ligação entre a CPI das Contas Públicas com a abertura da Processante (Foto - Marcelo Calazans)

Os seis principais pontos que definem infrações político-administrativas sob a pena de cassação do mandato do prefeito Gilmar Antunes Olarte (PP), foi a principal pauta apresentada pela oposição durante uma coletiva organizada por eles, na manhã desta segunda-feira (15), no plenarinho da Câmara Municipal.

Estiveram presentes os vereadores: Luiza Ribeiro (PPS), Airton Araujo (PT), Alex (PT) e o vereador Paulo Pedra (PDT). O vereador Alex justificou a ausência da vereadora Thais Helena (PT), que não compareceu porque estava participando de um evento nacional do PT e não conseguiu voltar a tempo.

Os parlamentares deixaram claro que a Comissão Processante não há pontos relacionados com a CPI das contas públicas já instaurada na Casa de Leis. O motivo defendido por eles são as infrações na lei, diferente da CPI que apura contratos e aditivos financeiros da administração.

Durante a apresentação foram levantadas as seguintes infrações: 1º Falta de decoro no exercício do cargo pela configuração de corrupção passiva e lavagem de capitais; 2º Crime de Corrupção por utilização indevida do avião particular de um fornecedor da Prefeitura Municipal de Campo Grande; 3º Descumprimento da Lei Municipal 5.411/2014 do piso salarial do magistério municipal; 4º Não cumprimento da Lei da Ficha Limpa para as nomeações na administração, 5º Não demissão de comissionados e nomeações de efetivos durante o período em que se encontra no limite prudencial e 6º Ausência de publicação dos relatórios resumidos da execução orçamentária do 1º Bimestre de 2015.

O vereador Alex (PT) destacou: "Vamos usar durante a votação para a abertura o voto nominal e queremos que cada vereador vote ponto a ponto" finalizou o parlamentar petista.

"Cobraremos do colegiado as denuncias feitas, mas não temos intenção de judiciar a questão" afirmou o vereador Paulo Pedra (PDT).

O prazo previsto para a votação é nesta terça-feira (16), após a procuradoria da Câmara apresentar a resposta sobre o requerimento apresentado pelos vereadores requerentes da Comissão para manter o quórum de maioria simples.

"Desta semana não passa. E cada vereador terá que expor seu voto,sim, mesmo que causa algum constrangimento" afirmou a vereadora Luiza Ribeiro (PDT).

No inicio da reunião os vereadores descartaram as especulações que estejam manobrando o posto do prefeito em caso de cassação. "Hoje o que queremos desmascarar são as irregularidades e infrações criminais. A população quer uma resposta" afirmou Luiza.

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