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Política

Oposição reclama de projetos entregues pelo Executivo "na última hora"

Ana Maria Assis e Aline dos Santos | 14/12/2010 11:42
Entrega de projetos na tarde de ontem (13) para serem aprovados em três dias gerou polêmica na Assembleia. (Foto: João Garrigó)
Entrega de projetos na tarde de ontem (13) para serem aprovados em três dias gerou polêmica na Assembleia. (Foto: João Garrigó)

A quantidade de processos, que deverão ser aprovados ou não dentro de três dias pelos deputados estaduais, gerou reclamação nesta manhã durante sessão na Assembleia. Deputados da oposição, como Paulo Duarte (PT), criticaram a quantidade de projetos, onze até agora, entregues neste final de ano, última semana de sessões na Assembleia.

Para Duarte, no ano passado um projeto tirando a autonomia da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) passou despercebido entre os textos aprovados pelos deputados justamente pelo prazo apertado que eles tiveram para ler e aprovar.

No entanto, o presidente da Assembleia Legislativa, Jerson Domingos (PMDB), defendeu o governador. Ele disse que está há 20 anos na casa e todo ano há grande número de projetos sendo entregue pelo Executivo no fim do ano.

Jerson explicou, ainda, que o governador esperou a diplomação dele na Justiça, como reeleito, para depois disso encaminhar os projetos.

Conforme o presidente da Assembleia, se houver sessão extra, o que ainda não foi definido, deverá ser na quinta-feira (16).

Sobre a afirmação de Jerson, de que há 20 anos os projetos chegam “de última hora”, Paulo Duarte foi incisivo: “Se no governo do Zeca ele fazia isso, então fazia errado. E se antes não tinha alguem para apontar o erro, agora tem”.

Os projetos de lei entregues no fim do ano são sobre temas como a fixação do efetivo da PM (Polícia Militar), Corpo de Bombeiros, mudanças na forma de licenciamento ambiental e outros.

Os deputados estaduais deverão, ainda hoje (14), formar os acordos de lideranças para a votação dos 11 projetos, com oprazo de três dias pra aprovar ou não, os textos deverão ser lidos também hoje, para serem avaliados pela Comissão de Constituição e Justiça amanhã (15).

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