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Política

Orçamento de R$ 3,6 bilhões prioriza investimentos em obras e saúde

Kleber Clajus | 10/12/2014 15:56
No orçamento, perdas foram registradas na educação e cultura (Foto: Marcos Ermínio)
No orçamento, perdas foram registradas na educação e cultura (Foto: Marcos Ermínio)
Em compensação, vereadores como Carlão tiveram assegurada emenda de R$ 1 milhão em infraestrutura (Foto: Marcos Ermínio)
Em compensação, vereadores como Carlão tiveram assegurada emenda de R$ 1 milhão em infraestrutura (Foto: Marcos Ermínio)

Com orçamento de R$ 3,672 milhões aprovado pelos vereadores, nesta quarta-feira (10), a Prefeitura de Campo Grande pretende priorizar com investimentos próprios os setores de obras e saúde. Houve ainda manutenção do teto de 5% para remanejamento e suplementação de receitas.

Em comparativo com o ano anterior, Thaís Helena (PT) lamentou a redução de investimentos do tesouro municipal de R$ 21,4 milhões na Semed (Secretaria de Educação) e R$ 4,2 milhões na Fundac (Fundação de Cultura), ante ampliação de R$ 70,8 milhões para a Seintrha (Secretaria de Infraestrutura, Transporte e Habitação) e R$ 21,1 milhões na Segov (Secretaria de Governo).

“Isso mostra que a prioridade está em tirar do fomento a políticas públicas para colocar no cimento e em áreas sem atividade fim como esporte e cultura”, ressaltou, lembrando que ao menos a saúde teve extra de R$ 41 milhões para suas ações em 2015.

A derrota durante a votação não ficou restrita ao prefeito Gilmar Olarte (PP) que teve mantido teto de 5% para suplementações e remanejamentos, mas também afetou a oposição que não conseguiu emplacar seis emendas que contemplavam reformas do Paço Municipal, prédios públicos, implantação de oficinas, além da operacionalização de fundos de incentivo a cultura e teatro.

No relatório final, apresentado por Flávio César (PT do B), também foram sintetizadas 1375 emendas em apenas 175, porém muitas delas só reforçaram pedidos de obras já em execução ou aguardando processo licitatório.

“É um projeto aprovado com superávit de 22,1%, em relação a este ano, e esperamos que o Executivo possa realizá-lo em sua totalidade”, resumiu o presidente da Casa de Leis, Mario Cesar (PMDB).

Emendas maiores – Os vereadores ainda garantiram para o próximo ano aumento no repasse individual de R$ 100 mil para R$ 120 mil a entidades de saúde e assistência social, assim como R$ 1 milhão para execução de obras de infraestrutura.

O segundo recurso, conforme Carla Stephanini (PMDB), foi assegurado no PPA (Plano Plurianual) para evitar desculpas do Executivo em cumprir acordo firmado previamente com os parlamentares.

Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), tem intenção de utilizar sua cota em praças de R$ 400 mil nos bairros Jardim Campo Belo e Talismã, além de R$ 200 mil para reformar unidade de Ceinf (Centro de Educação Infantil) no Monte Castelo.

Já Paulo Siufi (PMDB) também optou por praças de R$ 400 mil no Oscar Salazar e Oliveira III, bem como reforma do Cras (Centro de Referência de Assistência Social) do Jardim Aeroporto.

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