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Política

"Pacto" entre Zeca e Delcidio se resume a pose para foto

Redação | 16/04/2009 09:01

Encontro esperado pelo grupo que torce pelo entendimento entre os dois principais nomes do PT se resumiu a uma pose para foto.

Depois de muita articulação para um entendimento e rumores de conversa entre o senador Delcídio Amaral e o ex-governador Zeca do PT, os dois se encontraram rapidamente, e por coincidência, ontem em Brasília.

No lançamento oficial da 15ª Festa da Linguiça de Maracaju, na noite de ontem, no CTG (Estância Gaúcha do Planalto), o ex-governador Zeca e o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) apareceram lado a lado, em um gesto de "boa vizinhança".

Ao fim da cerimônia, o pedido de foto foi atendido como um sinal de que o entendimento pode estar próximo. Zeca e Delcídio deram as mãos após divergências de longa data. A expectativa é que Zeca e Delcídio esqueçam as divergência, que são muitas, e se unam para disputar a eleição do próximo ano.

Durante a festa, Zeca reafirmou a intenção de atrair ex-aliados, que o apoiaram durante seu governo (1998-2006) e que hoje integram o governo André Puccinelli, e que quer encabeçar aliança com dois candidatos ao Senado: Delcídio do Amaral e o deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT-MS).

O ex-governador disse ainda que o PT trabalha para o lançamento do nome de um empresário ligado ao PR para a vaga de candidato a vice-governador. "Com esta chapa (PT, PDT e PR) e unidos temos condições de retomar o Governo de Mato Grosso do Sul, pois é isto que o povo do nosso Estado tem pedido", acredita.

Zeca descarta a possibilidade de uma aliança PT-PMDB em Mato Grosso do Sul. "Eu relatei ao presidente Lula que considero um suicídio o PT se coligar com o PMDB em meu Estado. E, na condição de quem já governou o Mato Grosso do Sul por duas vezes consecutivas, coloquei meu nome para concorrer ao cargo", disse ao site maracaju.news.

Pelo lado do grupo de Delcídio do Amaral a animação não é a mesma. O candidato a presidência do partido, que Zeca exige como condição para ser candidato ao governo, continua sendo o deputado estadual Amarildo Cruz e a informação, de hoje, é de que o senador só conversa com o ex-governador em dezembro, depois das eleições no PT.

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