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Política

Para Fábio Trad, aprovação de MP do Esporte é golpe na ‘ditadura da cartolagem'

Vinícius Squinelo | 12/09/2013 21:28

O deputado federal Fábio Trad (PMDB/MS) classificou como “histórica” a aprovação, na quarta-feira pela, Câmara dos Deputados da Medida Provisória 620/2013 que limita a quatro anos, com direito a uma reeleição, o mandato dos dirigentes de entidades desportivas, como clubes e federações, que recebam recursos públicos.

“É um duro golpe na ditadura da cartolagem que é disfarçada por sucessivas reeleições onde os dirigentes de entidades como os da Federação Sul-Mato-Grossense de Futebol se perpetuam no poder usando métodos de cooptação condenáveis”, afirmou Fábio Trad, por meio da assessoria de imprensa.

A MP agora vai para o Senado onde será votada na próxima semana. Fábio Trad diz que trabalhou e votou para que a proposta fosse aprovada, já acredita ser uma peça fundamental para modernizar e garantir transparência na gestão do esporte.

Em estados como Mato Grosso do Sul, os desmandos administrativos e o amadorismo dos dirigentes “são um fator de atraso”, para o parlamentar.

O deputado acredita que “é preciso remover estes obstáculos que se mostram intransponíveis ao desenvolvimento e crescimento do desporto”.

A MP do Esporte, que promove mudanças na Lei Pelé, determina que só receberão recursos as entidades que destinem integralmente os lucros para manutenção e desenvolvimento dos objetivos sociais; sejam transparentes na gestão e garantam a representação dos atletas nos conselhos.

No Brasil, a maioria dos dirigentes se perpetua no poder e ficam décadas à frente das entidades e confederações. Um caso emblemático do continuísmo é o de Ricardo Teixeira, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol. Ele permaneceu no cargo de 16 de janeiro de 1989 até 12 de março de 2012. O quinto mandato consecutivo terminou em 2007, mas havia sido prolongado, e deveria durar até 2015. Foram 23 anos até a renúncia em março do ano passado.

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