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Política

Para Mandetta, pesquisa do grupo é apenas um passo e não destino final

Wendell Reis | 27/02/2012 14:39

Deputado acredita que um fato novo pode mudar escolha de candidato do grupo político

Mandetta entende que grupo terá que articular candidatura após definição das pesquisas(Foto: João Garrigó)
Mandetta entende que grupo terá que articular candidatura após definição das pesquisas(Foto: João Garrigó)

O pré-candidato a prefeitura de Campo Grande, deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM), avalia que os principais elementos para a escolha do candidato de seu grupo, liderado pelo governador André Puccinelli (PMDB) e pelo prefeito Nelson Trad Filho (PMDB), já estão colocados. Para o deputado, o candidato deve ter capacidade de aglutinar, boa intenção de votos, relevante avaliação qualitativa e baixa rejeição.

Apesar de saber quais os elementos necessários para a escolha do candidato, Mandetta entende que a pesquisa a ser divulgada nos próximos dias não será o ponto final desta etapa. “É um passo. Não quer dizer que tenhamos chegado ao destino. O PMDB tem dois candidatos. A partir do momento que se posiciona estas questões: candidato do PMDB? Da base aliada? Tem que ter uma construção com o PMDB e não é entre quatro pessoas. É um processo que começa para definir a situação”.

Mandetta avalia que caso não surja nenhum fato novo, o candidato melhor avaliado nas pesquisas deve ser o escolhido do grupo. Questionado sobre qual seria o fato, o deputado ressalta que a política é muito dinâmica. “Um dia está um sol danado e no outro está nublado. Começa a chover. Muda muito rápido o céu”.

O deputado acredita que não terá problemas com o PMDB por ser do DEM e lembra que Puccinelli e Trad foram fundamentais na escolha de seu destino político. “Minha filiação foi construída com o governador e o prefeito. Não foi feita sem critérios... Ainda não conversei com o Esacheu (presidente estadual do PMDB, Esacheu Nascimento). Acho que a opinião dele é muito importante. Nos termos que colocou, tem peso muito grande. A liderança dele dentro do PMDB é muito forte. Se está desdizendo o governador, é porque tem um controle muito grande dentro do partido”.

Independente do candidato escolhido, Mandetta acredita que a definição deve ser feita com urgência, para que haja tempo de se construir uma aliança e um diálogo com possíveis aliados, incluindo o PSDB e o PPS, que já declaram que têm pré-candidatos à prefeitura de Campo Grande.

Procura nacional - Mandetta explica que tem sido chamado com bastante frequência por líderes do DEM e do próprio PSDB, mas sempre tem pedido paciência. “Tenho interesse que se defina logo. Quero muito participar do debate em Campo Grande, mas vou caminhar com quem tem mais compromisso com ideias. Quero ver projetos. Meu eleitor é exigente, politizado e quer saber o que tem levado as minhas atitudes. Só vou me definir quando tiver projetos e não por nomes”.

Oposição ao governo de Dilma Rousseff (PT) em Brasília, Mandetta avalia que não terá problemas para administrar Campo Grande por causa de seu partido. Ele lembra que faz uma oposição responsável em Brasília e se recorda de outras administrações no Estado. O deputado ressalta que Zeca do PT teve mais auxílio do Governo Federal na época em que Fernando Henrique Cardoso (PSDB) era presidente do que quando Luiz Inácio Lula da Silva assumiu a Presidência da República.

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