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Política

Para Trad, MPE preservou lista para proteger políticos

Redação | 21/05/2009 12:04

O deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB) criticou, hoje, na Assembleia Legislativa, o procurador-chefe do MPE (Ministério Público Estadual), Miguel Vieira, por ele ter alegado desconhecer uma lista com nomes de políticos, comerciantes e advogados apreendida em um cassino de luxo, durante a operação "Las Vegas".

"Essas pessoas tiveram tratamento privilegiado. Se fosse o João, o José e o Severino, a lista tinha sido divulgada", disparou. Ontem, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), a PF (Polícia Federal) e a PM (Polícia Militar) deflagraram ação em Campo Grande e Corumbá contra um esquema de jogatina comandado por Sérgio Roberto de Carvalho, major da reserva da PM.

Na Capital, polícia desativou um cassino que funcionava em um sobrado na rua Ciro Bueno, na Vila Planalto. A casa, batizada de "Mansão", oferecia confortos aos frequentadores: computadores novos, ar condicionado, cadeiras almofadadas, amendoins, balinhas.

A lista apreendida pela polícia continha diversos nomes e telefones. Somente na primeira página, eram 51 nomes. O Campo Grande News teve acesso a parte do documento. No momento da apreensão, não ficou esclarecida a relação entre as pessoas e o cassino, portanto, os nomes não foram divulgados.

Nesta quinta-feira, Marquinhos Trad também criticou o fato de a polícia ter dado tratamento diferenciado à reportagem do Fantástico e o despreparo do procurador Miguel Vieira. "Por ser chefe, ele deveria estar por dentro do que está acontecendo".

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