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Política

Perda de R$ 8,8 mi causa polêmica na Câmara de Dourados

Redação | 09/09/2009 10:22

A exclusão do município de Dourados da liberação de recursos do Ministério das Cidades para obras de saneamento básico gerou polêmica na sessão da Câmara de Vereadores realizada na manhã desta quarta-feira. Vereadores da oposição culparam o prefeito Ari Artuzi (PDT) pelo fato de o município deixar de receber R$ 8,8 milhões que seriam liberados para a Sanesul.

O prefeito teria demorado para assinar um documento que a Sanesul tinha que apresentar no Ministério das Cidades, o que teria inviabilizado a inclusão de Dourados na lista dos 109 municípios brasileiros beneficiados pelos recursos. Segundo o presidente da estatal, José Carlos Barbosa, o documento foi entregue ao Ministério das Cidades no dia 3 de junho, cinco dias após vencer o prazo para protocolar a documentação.

Gino José Ferreira, vereador do DEM e um dos principais opositores a Artuzi, disse que o prefeito precisa assumir a responsabilidade que teve no episódio. "Foi um erro do prefeito, pois esse recurso não teria ônus para a prefeitura", afirmou Gino Ferreira. Segundo ele, o empréstimo seria pago pelo governo do Estado.

Já o líder de Artuzi na Câmara, Junior Teixeira (PDT), disse que o prefeito demorou para assinar o documento porque queria contrapartida da Sanesul. "O prefeito pediu para a Sanesul levar rede de água para as sitiocas que até hoje continuam sendo abastecidas com caminhão-pipa. Houve uma demora sim, mas o prefeito assinou. Resta saber se houve empenho da Sanesul para liberar os recursos", afirmou o vereador pedetista.

Segundo ele, o prefeito Ari Artuzi já pediu apoio dos parlamentares que apoiam a administração para tentar recuperar os recursos que, segundo a Sanesul, seriam suficientes para implantação de 68 mil metros de rede de esgoto e de duas estações elevatórias de esgoto, beneficiando 14 bairros.

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