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Política

PF recolheu documentos sobre obras de empreiteira em MS

Redação | 06/04/2009 08:30

Entre as ações da PF (Polícia Federal) na operação Castelo de Areia, está a apreensão de diversos documentos sobre obras da Camargo Corrêa em municípios de Mato Grosso do Sul, conforme revelou reportagem do jornal Estadão.

Também foram recolhidos documentos sobre obras da empresa nos Estados de São Paulo, no Amazonas, no Ceará, em Pernambuco e na Bahia.

Além disso, a PF apreendeu nove notebooks, 17 discos rígidos, 40 pen drives e um celular criptografado.

De acordo com reportagem do Estadão, os agentes também relataram ter encontrado uma caixa de munição calibre 380, seis espingardas e carabinas - o executivo que detinha as armas apresentou guia do Exército e registro que permitiam a posse do material.

A PF já verificou doações feitas para candidatos e comitês de

Rio Verde, Glória de Dourados, Alcinópolis, Ribas do Rio Pardo, Deodápolis, Bandeirantes e Aral Moreira. Ainda não foram verificadas irregularidades.

O comitê do então candidato Edson Luiz de David (PTB), eleito prefeito de Aral Moreira, recebeu R$ 20 mil da construtora. Outros R$ 25 mil foram doados ao comitê do PR de Bandeirantes, que elegeu Flávio Gomes como prefeito.

Maria das Dores de Oliveira Viana, candidata do PT derrotada à prefeitura de Deodápolis e o ex-prefeito de Rio Verde, Mário Alberto Kruger (PPS), teriam recebido R$ 20 mil.

Arceno Athas Júnior (PSB), que também foi vitorioso nas eleições em Glória de Dourados, teria recebido R$ 20 mil. O mesmo valor foi doado a Manoel Nunes da Silva, prefeito eleito pelo PR em Alcinópolis.

Em Ribas do Rio Pardo, Roberson Luiz Moreira (PPS) também foi vitorioso, e teria recebido R$ 20 mil da Camargo Corrêa.

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