PMDB de MS quer que partido “desembarque” do governo Dilma
O diretório do PMDB em Mato Grosso do Sul defendeu em Brasília, durante convenção nacional realizada neste sábado, o rompimento do partido com o governo federal. Michel Temer, que deve ser reconduzido ao comando da sigla, é vice-presidente do Brasil, eleito na chapa liderada pela petista Dilma Rousseff (PT).
Os peemedebistas do Estado querem a saída imediata do PMDB da base do governo, a entrega de todos os cargos ocupados no Executivo e independência em votações no Congresso Nacional. “Não há outra alternativa, a não ser o PMDB desembarcar do governo da presidente Dilma”, afirmou o ex-governador André Puccinelli.
De acordo com o senador Waldemir Moka, a decisão sobre o conteúdo do documento foi consenso entre os membros do partido no Estado. Para o presidente estadual do PMDB, deputado estadual Junior Mochi, o partido deve entregar todos os cargos no governo federal, principalmente os de ministros, e seguir seu projeto de lançar candidato próprio para presidente em 2018. O documento foi lido pelo deputado federal Carlos Marun.
O PMDB administra sete ministérios, além de possuir dirigentes de várias órgãos públicos e estatais. A direção nacional avalia se o rompimento será imediato ou num prazo de 30 dias.