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Política

PMDB pode representar contra Luiza Ribeiro na Comissão de Ética

Antonio Marques | 29/10/2015 12:53
Carla Stephanini disse que seu partido pode entrar com representação na Comissão de Ética contra a colega Luiza Ribeiro, por conta de ataques sem provas ao PMDB e vereadores (Foto: Divulgação/Assessoria Câmara)
Carla Stephanini disse que seu partido pode entrar com representação na Comissão de Ética contra a colega Luiza Ribeiro, por conta de ataques sem provas ao PMDB e vereadores (Foto: Divulgação/Assessoria Câmara)

A vereadora Carla Stephanini (PMDB) voltou ao tema que provocou polêmica na semana passada na Câmara Municipal, depois que o depoimento da colega Luiza Ribeiro (PPS) no MPE (Ministério Público Estadual) vazou à imprensa e acusações sem provas contra o PMDB e vereadores da Capital se tornaram públicas. Ela disse que a bancada do partido deve pedir ao Diretório Municipal para entrar com representação na Comissão de Ética da Casa.

Stephanini justificou voltar ao assunto em razão de estar na presença de Luiza Ribeiro, que se ausentou a duas sessões na semana passada. Ela disse que não poderia deixar passar sua indignação sobre as denúncias feitas pela colega no MPE e acusações “sem provas” e os ataques contra o PMDB.

A peemedebista disse que ficou surpresa com o depoimento da vereadora contra seu partido, considerando que o PPS sempre esteve aliado com PMDB nas gestões do governador André Puccinelli e do prefeito Nelson Trad Filho. “Não foi só apoio político, mas sempre ocupou cargos nessas administrações”, destacou Stephanini.

A vereadora Carla Stephanini ainda chegou a lembrar Luiza Ribeiro que, antes de sair fazendo denúncias sem provas, não deveria esquecer que ela esteve por quase oito anos ocupando cargo na administração do PMDB, que possibilitou sua visibilidade para o crescimento político e poder estar hoje na Câmara Municipal. Ela ainda lembrou que o esposo da colega, Flávio Brito, também ocupou funções na gestão de seu partido e atualmente está na secretaria de Governo do PSDB, graças a indicação de um parlamentar federal do PMDB.

Paulo Siufi, também do PMDB, pediu aparte para dizer que seu partido deve tomar medidas para que Luiza Ribeiro tenha que provar as denúncias feitas no Ministério Público. Stephanini não confirmou, mas disse que a bancada do partido na Câmara deve acionar o Diretório Municipal para que seja elaborada uma representação contra Luiza Ribeiro na Comissão de Ética da Casa. “Aqui não tem catraca, tem Comissão de Ética”, ameaçou Carla Stephanini, lembrando do caso de Luiza ter pulado a catraca de um ônibus em 2013, durante apresentação de veículos novos na primeira parte da gestão de Alcides Bernal (PP), para ficar próximo do prefeito na fotografia.

Marcos Alex (PT) aproveitou a oportunidade para cobrar mais agilidade do MPE nas investigações da operação Lama Asfáltica, motivo do depoimento de Luiza Ribeiro. “O Ministério Público deve apurar o mais rápido possível para pedir a punição dos culpados. Se tivesse um petista envolvido já estaria preso. Como não tem, até agora nenhum resultado foi apresentado”, reclamou.

Luiza Riberio ouvio a colega atentamente na sua bancada no Plenário e preferiu não dirigir qualquer resposta às críticas recebidas. Ao Campo Grande News, ela disse que não iria se pronunciar a respeito da fala da peemedebista. “Ela tem todo direito de falar o que achar melhor. Todos somos responsáveis pelo que falamos. Não faço política desse jeito, de ataque pessoal aqui na Casa”, comentou, acrescentando que separa sua conduta política na Câmara de sua vida pessoal e familiar.

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