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Política

PMDB quer força federal e apuração sobre policial armado em comício

Confusão ocorreu durante um comício com a presença de Puccinelli e Marun

Mayara Bueno e Leonardo Rocha | 26/09/2016 10:11
Cúpula do PMDB se reuniu no diretório do partido, nesta segunda-feira (26). (Foto: Leonardo Rocha)
Cúpula do PMDB se reuniu no diretório do partido, nesta segunda-feira (26). (Foto: Leonardo Rocha)
Marun explicou pedidos que farão para intensificar investigação. (Foto: Leonardo Rocha)
Marun explicou pedidos que farão para intensificar investigação. (Foto: Leonardo Rocha)

A cúpula do PMDB quer a presença de forças federais na região de fronteira, durante a eleição, e investigação pesada a respeito do policial que, na sexta-feira (23), sacou uma arma e ameaçou disparar durante um comício em Iguatemi, 466 km de Campo Grande.

Nesta segunda-feira (26), se reuniram no diretório do partido o ex-governador André Puccineli, deputado federal Carlos Marun e os deputados estaduais Eduardo Rocha, Antonieta Amorim e Junior Mochi.

O comício era do candidato a prefeito Carlos Adão Nogueira Lopes, o Carlinhos (PMDB) da coligação “Iguatemi no coração da gente”. No momento em que o deputado Lídio Lopes (PEN) discursava, o policial começou a insultar Marun e Puccinelli e, na sequência, sacou sua arma.

Os peemedebistas querem uma reunião com o presidente do TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral), para que ele peça ao governo a presença de forças federais em Iguatemi, Itaquirai e Coronel Sapucaia, pois, de acordo com Marun, são municípios que já “demonstraram estar fora da ordem prevista em uma eleição”.

Advogado da legenda já atua no caso e o pedido é para que sejam abertos dois inquéritos – um administrativo, pois o policial é da corporação da Polícia Civil e um criminal.

Ainda segundo Marun, o partido acredita que não foi um ato pessoal ou individual, mas uma ação política e premeditada por “coligação contrária ao PMDB” em Iguatemi. Por lá, há candidatos do PSDB e do PSD.

Como já sabem a autoria, a ideia da investigação é descobrir quem está por trás do ataque. “Tem que buscar sigilo telefônico”. Além disso, a cúpula do PMDB também quer uma audiência com o secretário da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), José Carlos Barbosa e também entrar em contato com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.

Marun explicou que a ideia é que seja designado um advogado ou um parlamentar para acompanhar a investigação. Nesta tarde, o parlamentar vai se reunir com o superintendente da PF (Polícia Federal) para falar sobre o assunto.

Por fim, quer uma “atitude enérgica” do governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB). “Em 8 anos de governo do Puccinelli, nunca uma atitude como esta que ocorreu e espero que o Reinaldo tenha uma atitude enérgica sobre isso”.

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