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Política

PMDB tenta apaziguar ânimos após tensão nas prévias

Redação | 10/03/2010 14:06

O PMDB está tentando encontrar a "paz interna" e unificar os discurso após a tensão gerada pelas denúncias de compra de votos ocorridas nas prévias para o Senado.

O vice-presidente regional do partido, deputado estadual Júnior Mochi, ocupou a tribuna hoje para falar sobre o resultado da disputa interna ocorrida no domingo.

Ele destacou a vitória de Waldemir Moka, o qual apoiou, mas também elogiou o senador Valter Pereira, a quem chamou de "figura emblemática" do partido.

Mochi discursou afirmando ter a certeza de que o senador estará "irmanado na campanha de Moka ao Senado".

Em aparte, o deputado Marquinhos Trad (PMDB) disse que, apesar de ter apoiado Valter nas prévias, está disposto a trabalhar pela reeleicão de André Puccinelli e pelo projeto de Moka.

Todo o processo de crise interna no PMDB foi deflagrado depois de Valter acusar aliados de Moka de praticar aliciamento de eleitores durante as prévias.

O senador denunciou que pessoas ligadas a Moka estariam comprando votos por R$ 50. Estes aliados do candidato vitorioso seriam a primeira-dama de Campo Grande, Maria Antonieta Amorim Trad, e ao marido da prefeita de Três Lagoas, Simone Tebet, Eduardo Rocha.

Porém, tanto Eduardo Rocha quanto a esposa do prefeito negam o fato.

Moka tenta desde domingo manter contato com Valter Pereira, para "acertar os ponteiros", mas até agora não obteve sucesso.

Pessoas ligadas a ele estão ensaiando um entendimento com o filho do senador, o presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Beto Pereira (PSDB). A idéia é aparar as arestas existentes, visando a campanha deste ano.

Antes das prévias, Valter Pereira disse que sua candidatura ao Senado era irreversível. Apesar de evitar falar sobre o assunto, não está totalmente afastada a possibilidade de mudança de partido para consolidar o projeto.

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