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Política

Policiais federais em greve pediram a Temer para intermediar negociações

Gabriel Neris | 21/09/2012 18:13
Policiais receberam o vice-presidente Michel Temer no Aeroporto de Campo Grande (Foto: Minamar Júnior)
Policiais receberam o vice-presidente Michel Temer no Aeroporto de Campo Grande (Foto: Minamar Júnior)

Agentes, escrivães e papiloscopistas da PF (Polícia Federal) aproveitaram a presença do vice-presidente do país, Michel Temer (PMDB), em Campo Grande, para cobrar agilidade nas negociações com o governo federal.

Temer desembarcou no Aeroporto Internacional de Campo Grande e se reuniu rapidamente com representantes do Sindicato dos Policiais Federais em Mato Grosso do Sul, acompanhado do governador André Puccinelli (PMDB), do prefeito Nelson Trad Filho (PMDB), do senador Waldemir Moka (PMDB), e dos candidatos a prefeito, Edson Giroto (PMDB), e a vice, Dagoberto Nogueira (PDT).

“A conversa lá dentro foi no sentido do encaminhamento da negociação via Ministério da Justiça e Ministério do Planejamento, para que receba a Federação Nacional dos Policiais Federais”, disse o presidente do sindicato, Jorge Luiz Ribeiro Caldas. A paralisação ocorre há 46 dias e briga pela reestruturação da carreira com o governo federal.

De acordo com o sindicato, a greve fez com que o número de apreensões de drogas despencasse desde o início da paralisação. Em Mato Grosso do Sul, foram apreendidos cerca de 16 toneladas de entorpecentes, média mensal de 2,285 toneladas. Em Campo Grande, depois do início da greve, o número de apreensões despencou de 1.100 kg para 46 kg, entre 7 de agosto e hoje (21).

Segundo Caldas, os policiais federais recebem subsídio de nível médio com salarial inicial de R$ 7,5 mil. A reclamação é que outras carreiras do executivo federal recebem subsídio de nível superior, com salário entre R$ 12 mil e R$ 18 mil.

“Estamos lutando pela reestruturação da carreira policial e a implantação legal de nossas atribuições de nível superior”, destacou. O governo federal determinou o corte de ponto dos policiais que cruzarem os braços.

O presidente do sindicato afirmou ainda que 70% do efetivo estão paralisados, em Mato Grosso do Sul, porém, existe a promessa que a paralisação seja suspensa no dia das eleições, marcada para 7 de outubro.

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