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Política

PPS e PMN esperam crescer em MS, além de sobreviver com fusão

Jéssica Benitez | 15/04/2013 10:01

O PPS e o PMN preparam a fusão das duas legendas para garantir a porcentagem mínima de votos, prevista na clausula de barreira partidária. Além da busca pela sobrevivência, a medida pode ampliar a força política de ambas as siglas em Mato Grosso do Sul. Atualmente, eles contam com dois prefeitos (um do PPS e outro do PMN), mas pode chegar a três com a posse do deputado estadual Diogo Tita em Paranaíba. 

Segundo a presidente municipal do PMN em Campo Grande, a advogada Ritva Vieira, caso realmente a clausula entre em vigor “partidos nanicos” serão seriamente prejudicados. “Com clausula de barreira dos partidos, as legendas pequenas vão ficar impossibilitados de atuar”, avaliou Ritva.

Além disso, o presidente regional do PPS, ex-vereador Athayde Nery, enxerga na fusão oportunidade de abrir novas janelas ao cenário político não só em Mato Grosso do Sul, mas em todo o Brasil. Ele revelou que a conversação entre ambos os partidos ocorre há algum tempo.

“Estávamos amadurecendo a ideia e o momento mostrou necessidade. Não queremos mais “a crônica da morte anunciada”, o objetivo é quebrar polarização PT e PMDB. Desejamos abrir janela para quarta força no país”, avaliou.

Athayde define a cláusula de barreira partidária como “camisa de força” para vetar a criação de novos partidos ou a fusão entre eles. “Isso não ocorreu quando criaram o PSD”, reclamou. Conforme o ex-vereador diante da junção do PPS e PMN, o tempo do partido unificado na televisão será grande.

Amizade colorida – Athayde disse que durante o pleito passado as siglas trabalharam juntas em prol da eleição da vereadora Luiza Ribeiro (PPS). “Aqui fizemos aliança e conseguimos eleger a Luiza. Agora a partir da questão nacional vamos construir o alicerce regional”, explicou.

Em Mato Grosso do Sul o PPS elegeu dois prefeitos (Ponta Porã e já contando com Paranaíba) e 22 vereadores. Já o PMN conseguiu emplacar um prefeito e seis vereadores em solo sul-mato-grossense. “Mas esse número pode aumentar porque estamos discutindo com outras legendas. Muitas pessoas ainda virão para o bloco da mudança”, concluiu Athayde.

Na próxima quarta-feira as legendas se reúnem para definir o planejamento da fusão. Para que não haja entraves devido à cláusula de barreira partidária, a união pode ser anunciada neste mesmo dia.

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