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Política

PPS vê necessidade de Bernal “fazer como o Papa e resgatar os fiéis”

Zemil Rocha e Jéssica Benitez | 04/04/2013 16:31
Athayde sugere que Bernal calce "sandálias da humildade" (Foto: Arquivo)
Athayde sugere que Bernal calce "sandálias da humildade" (Foto: Arquivo)

O presidente regional do PPS, Athayde Nery, afirmou, nesta manhã, durante visita na Câmara de Campo Grande, que o prefeito Alcides Bernal (PP) precisa exibir um pouco mais de humildade para melhorar sua gestão. Ao falar aos jornalistas sobre as eleições do ano que vem e a influência de Bernal, positiva ou negativa, no processo, Nery declarou: “Bernal foi uma peça importante para mudança, na eleição do ano passado, mas o processo exige que ele calce as sandálias da humildade. Ele tem que fazer como o Papa e resgatar os fiéis”.

À propósito de fidelidade, é cada vez menor a base de apoio de Bernal na Câmara de Campo Grande. Depois de perder o apoio da vereadora Rose Modesto, do PSDB, ontem o ex-governador José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, anunciou que deixou a bancada do prefeito e passa a atuar de forma “independente” no Legislativo Municipal.

Sobre as eleições de 2014, Athayde reafirmou a intenção do PPS de marchar junto com o PSDB, apostando na candidatura do tucano Reinaldo Azambuja ao governo do Estado. No ano passado, os dois partidos já estiveram juntos na disputa pela Prefeitura de Campo Grande, com Nery sendo vice de Azambuja.

Athayde Nery considera complicado discutir aliança eleitoral com PMDB ou PT para a sucessão estadual, embora considere que hoje exista maior proximidade do PPS e PSDB com os petistas. “Como o PMDB representa a manutenção do sistema e não a mudança, hoje o PT está mais próximo do PSDB”, afirmou ele. “No entanto como ambos querem candidatura própria, as duas opções ficam afastadas, porque nós estamos apostando em Reinaldo como candidato a governador”, acrescentou.

Voltando a falar sobre Bernal, o presidente regional do PPS defendeu a necessidade de o prefeito aprimorar mais a “parte técnica” de seu governo. Para ele, o “lado político” sustentou Bernal nestes primeiros três meses, mas tem tendência de queda. “Agora ele precisa agilizar o lado técnico da administração para que este se equilibre com o político”, afirmou Athayde, desenhando um gráfico. “Quando chega três meses o lado político não consegue se sustentar sozinho”, argumentou.

 

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