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Política

Pré-candidato, Zeca do PT começa a montar secretariado

Redação | 30/11/2009 17:32

Em reunião nesta segunda-feira, na sede estadual do PT, com dirigentes municipais eleitos e reeleitos, o ex-governador Zeca apresentou o ex-secretário de infraestrutura Carlos Longo como seu futuro secretário de governo, para o caso de ser eleito em 2010.

Na semana passada, ele já havia afirmado que iria dividir a Secretaria de Desenvolvimento Agrário, da Produção e Turismo em duas, de agronegócio e de indústria e comércio, e que iria contemplar o setor produtivo com as pastas.

Agora, ele também apresentou aos dirigentes alguns coordenadores de campanha, incluindo o jornalista Bosco Martins como coordenador de comunicação, e Nelcia Rita como apresentadora da propaganda eleitoral dele na TV.

O ex-governador espera ter de 6 a 8 minutos de propaganda eleitoral na televisão em uma aliança com PDT, PMN, PSL e PCdoB.

Zeca também já se prepara para arrecadar dinheiro para a campanha. Ele contou que, se não tivesse planejado com o senador Delcídio do Amaral a realização de festas para arrecadar dinheiro, o PT teria "complicações" para a realização do PED (Processo de Eleições Diretas). Nas festas, segundo ele, foram arrecadados R$ 170 mil.

Para o financiamento da campanha, ele diz que irá seguir a mesma lógica, promovendo festas, jantares e almoços.

Obama Pantaneiro - Além disso, Zeca quer usar a internet como um mecanismo de arrecadação. Ponderando que é preciso verificar a possibilidade técnica e a legalidade, o ex-governador afirmou que quer ter um sistema que permita receber doações de R$ 0,50 a R$ 1.000.

O ex-governador também quer garantir um bom lugar para montar a sede do comitê eleitoral. Um prédio deverá ser alugado inicialmente como um local de articulação política, em fevereiro, para posteriormente ser transformado em comitê.

Volta às origens - Em discurso, Zeca criticou a "profissionalização" do PT e defendeu uma volta às origens, inclusive com formação política e a troca de cabos eleitorais por militantes na campanha. "O PT perdeu marcas de partidos de esquerda", afirmou.

O ex-governador defendeu que os dirigentes do partido apóiem somente candidatos petistas, sob risco de punição.

Ainda diante dos dirigentes e de deputados estaduais, o ex-governador admitiu ainda que na disputa com o arquiinimigo André Puccinelli (PMDB) é o atual chefe do Executivo que tem mais chances e a obrigação de ganhar.

No entanto, Zeca afirmou que está preparado para disputar com Puccinelli "no nível que ele vier" e acrescentou que esta será sua última eleição. "Meu candidato de 2014 é o Delcídio", disse.

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