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Política

Prefeito acredita que base ficou com medo de ser má interpretada por servidores

Jéssica Benitez | 29/05/2013 09:24

Para o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), a debandada de vereadores que formam sua base aliada, ontem durante votação sobre os vetos feitos pelo progressista, está relacionada à preocupação por parte dos parlamentares em serem mal interpretados pelos servidores públicos. Dos nove aliados, somente Cazuza (PP) honrou compromisso com o chefe do Executivo, mas foi voto vencido, resultando em mais uma derrota de Bernal na Câmara Municipal.

“Eu quero acreditar que eles se preocuparam na má interpretação que os funcionários públicos municipais poderiam fazer. Eles ficaram com medo de colocarem como se eles estivessem contra os servidores”, explicou o prefeito ao Campo Grande News. Para ele o ideal seria que os vereadores da situação tivessem trabalhado com base no fato real, ou seja, destacar o reajuste que já foi ofertado aos trabalhadores.

“Em cinco meses concedi um reajuste que nunca foi dado pelas gestões anteriores. Os aumentos sempre foram pequenos e eles (vereadores) não souberam trabalhar com isso”. O prefeito revelou que a base não sabe lidar com dificuldades, mas garantiu que o mesmo não ocorre quando o assunto é ele próprio. “Eu tenho que enfrentar este tipo de situação todos os dias. As pessoas reparam até na forma como eu ando para julgarem depois”, disse.

Caso – Na sessão de ontem os vereadores da situação não deixaram que permanecesse o veto de Bernal as quatro emendas adicionais anexadas pela Câmara Municipal ao Projeto de Lei do Executivo n° 04/2013, que trata do reajuste salarial dos servidores municipais.

Dos 29 vereadores, apenas Cazuza (PP) ficou ao lado do “chefe”. Outra surpresa foi o vereador Chocolate que foi no embalo dos opositores. “Tenho respeito pelo prefeito, mas não posso ir contra o povo”, disse. Na ocasião, vários trabalhadores estavam na Casa de Leis munidos de faixas para protestar contra a decisão do Executivo.

Com tamanha pressão até mesmo o líder do prefeito na Câmara, Marcos Alex (PT), foi contra o progressista. O petista tentou de todas as formas convencer os colegas a a manter a decisão do prefeito, mas não abteve sucesso e acabou ele mesmo cedendo à oposição.

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