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Política

Prefeito Bernal deposita salários, mas sem reajuste para 8 categorias

Francisco Júnior | 01/06/2013 10:25
Prefeito cumpriu o que havia anunciado de não conceder o reajuste. (Foto: Marcos Ermínio)
Prefeito cumpriu o que havia anunciado de não conceder o reajuste. (Foto: Marcos Ermínio)

O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), depositou nesta manhã o salário dos servidores municipais. Porém, oito categorias não receberam o aumento determinados nas quatro emendas adicionais anexadas pelos vereadores ao projeto do Executivo.

Os profissionais atingidos por esta decisão do prefeito são odontólogos, veterinários, enfermeiros, técnicos de enfermagem, assistentes sociais, fonoaudiólogos, farmacêuticos e bioquímicos. O reajuste previsto para eles era de 15%, além disso, também ficaram sem adicional de insalubridade.

Bernal já havia anunciado que pagaria o salário dos servidores municipais com reajuste aprovado pela Câmara, conforme determina a Lei 04/2013, mas sem as emendas propostas pelos parlamentares.

O presidente do Sisem (Sindicato dos Servidores e Funcionários Municipais), Marcos Tabosa, afirmou que o sindicato irá contratar uma assessoria jurídica para tratar sobre a questão. Ele informou ainda que na terça-feira irá se reunir com presidente da Câmara de Vereadores, Mário Cesar (PMDB), e com procurar da Casa, André Scaff.

Tabosa estima que pelo menos 6 mil servidores não tiveram reajuste no valor da insalubridade e 2,5 mil no aumento linear. Segundo ele, 6 mil ficaram sem gratificações e o aumento de 15%.

Para o sindicalista, o prefeito não respeita as decisões da Câmara. “ Ele quer passar para a população que não precisa da Câmara para nada. Ele desrespeita os vereadores”, afirma.

Imbróglio - O prefeito vetou quatro emendas adicionais feitas pelos vereadores para complementar o projeto de Lei do Executivo que determina reajuste salarial dos servidores. Bernal, porém, vetou todas elas sob argumentação de que “havia vício de origem” na elaboração das emendas.

A Câmara não concordou com o posicionamento e derrubou os vetos. Bernal não aceitou a decisão dos vereadores e encaminhou o caso à assessoria jurídica para tentar provar judicialmente a ilegalidade cometida pelos parlamentares.

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