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Política

Prefeito da Capital faz advertência para MP não ser instrumentalizado

Josemil Rocha e Carlos Martins | 27/03/2013 19:22
Bernal também criticou seu líder por não ter "dado o exemplo" (Foto: Vanderlei Aparecido)
Bernal também criticou seu líder por não ter "dado o exemplo" (Foto: Vanderlei Aparecido)

O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), advertiu nesta quarta-feira para a instrumentalização de órgãos públicos de fiscalização a fim de serem atendidos interesses pessoais. " O que não podemos é usar o Ministério Público, como usaram a Câmara para atender interesse de um ou outro vereador e aprovar moção de repúdio", afirmou ele, em entrevista coletiva, durante evento na Escola de Saúde Pública, esta manhã.

O comentário foi feito logo após ter anunciado à imprensa que reservou uma sala ao lado do seu gabinete para que o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado promovam as fiscalizações e apurações que julguem necessárias. "Divulguem que eu liberei sala perto do meu gabinete para o Tribunal de Contas e o Ministério, próximo também de todos os secretários municipais, para usar e se informar", afirmou Bernal.

Apesar da crítica, o prefeito da Capital não revelou quem são esses "um ou outro vereador" que estaria instrumentalizando a Câmara para satisfazer interesses inconfessáveis, mas voltou a reclamar a moção de repúdio aprovada contra ele. "Fazer isso com dois meses e meio de governo é desconhecer verdadeiro sentido da Câmara municipal", queixou-se.

"Não mando no Alex" - O prefeito Alcides Bernal também lamentou, durante a entrevista coletiva, o fato de a Câmara não ter instalado a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Hospital do Câncer, e de o seu líder na Casa, vereador Marcos Alex Azevedo de Melo, o Alex do PT, ter contribuído para o insucesso, já que faltou apenas uma assinatura para as 10 necessárias.

"Por que não aprovaram a CPI da Saúde?", indagou na entrevista. "Ontem pedi e meus dois correligionários votaram a favor da CPI. Pena que o Alex não atendeu meu pedido. Mas ele é homem adulto suficiente para saber o que faz, e eu não posso mandar.Vivemos num estado democrático de direito", afirmou em seguida. Encerrou dando um puxão de orelha no líder Alex do PT: "Ele como meu líder tinha que dar o exemplo, mas alegou que tinha que fazer valer sua vontade própria, como vereador".

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