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Política

Prefeito da Capital presta depoimento sobre investigação sigilosa do Gaeco

Edivaldo Bitencourt | 04/08/2014 15:29
Olarte deixa prédio do Tribunal de Justiça após prestar depoimento na sexta-feira (Foto: Marcelo Calazans)
Olarte deixa prédio do Tribunal de Justiça após prestar depoimento na sexta-feira (Foto: Marcelo Calazans)

Quase quatro meses após ser notificado, o prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), prestou depoimento ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). Ele foi ouvido na condição de investigado por duas horas e meia na manhã de sexta-feira (1), segundo o MPE (Ministério Público Estadual). Os crimes investigados tramitam em segredo de Justiça.

Conforme o Gaeco, Olarte foi ouvido no Tribunal de Justiça, na presença do desembargador Ruy Celso Barbosa Florence, do promotor de Justiça do Gaeco, Marco Alex Vera, do procurador-geral de Justiça adjunto, João Albino Cardoso Filho, e do advogado de defesa, Jail Benites de Azambuja.

Olarte foi notificado pelo Gaeco em 11 de abril deste ano, quando os promotores estiveram na residência e realizaram a apreensão de documentos e pendrive.

Os três vereadores do PTdoB (Eduardo Romero, Otávio Trad e Flávio Cesar) também já prestaram depoimento e evitaram falar sobre o teor das denúncias.

A investigação até resultou na prisão do ex-assessor do prefeito, Ronan Edson Feitosa de Lima. Ele foi preso em São Paulo, onde foi ouvido pelo promotor Marcos Alex. Acusado por estelionato, Ronan também já foi expulso da igreja de Olarte, a Assembleia de Deus Nova Aliança. Também foi preso Salem Pereira Vieira na operação.

Agora, para concluir a investigação, o Gaeco deve ouvir o secretário municipal de Governo, Rodrigo Pimentel. Ele até chegou a ter o telefone grampeado durante as investigações.

O prefeito vem reiterando que está tranqüilo sobre as investigações. Os vereadores até apresentaram “atestado de inocência” do Gaeco.

Na sexta-feira, o Campo Grande News esteve no Tribunal de Justiça e registrou a saída do prefeito. Naquele dia, ele disse que foi ao órgão para renovar um convênio que assegurava a liberação de R$ 5 milhões pelo Poder Judiciário para o município. Até argumentou que era a 9ª visita ao Tribunal de Justiça para discutir o assunto.

Nesta segunda-feira, a assessoria da Prefeitura não confirmou que houve o depoimento ao Gaeco. O prefeito não atendeu nem retornou às ligações no telefone celular.

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