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Política

Prefeito de Paranhos diz que usa gás nacional e garante ter notas fiscais

Zemil Rocha | 08/07/2013 19:30

O prefeito de Paranhos, Júlio Cesar de Souza (PDT), garante que não são de origem paraguaia os botijões de gás que estão sendo usados por órgãos da administração municipal e que tem notas fiscais que comprovam isso. “Os vereadores estão se apegando na cor verde dos botijões, mas temos notas fiscais. Não somos tão leigos de pegar botijão do Paraguai, sabendo que depois teríamos de comprovar os gastos públicos”, afirmou ele.

A denúncia feita pelos vereadores Hélio Acosta, Paulo Rufino e Romaldo Zonato, este último presidente da Câmara, todos do PSDB, será apresentada amanhã ao Ministério Público. Segundo os vereadores, enquanto o botijão nacional é vendido em Paranhos por R$ 45,00 a R$ 50,00, no vizinho Paraguai é comprado por R$ 28,00 a R$ 30,00. “É bem mais barato, mas é diferente do brasileiro e não oferece segurança nenhuma”, garantiu o vereador Hélio Acosta, que garantiu ainda que o produto não tem marca.

Indagado sobre a marca do botijão, o prefeito Júlio Cesar não soube dizer. “Não sei qual, porque estou viajando. Não estou na prefeitura. Mas temos notas fiscais que compravam que foram adquiridos no comércio da região, com licitações, em Paranhos ou município vizinho”, declarou o chefe do Executivo de Paranhos. Cerca de meia hora após a entrevista, porém, o prefeito informou que o gás adquirido pela prefeitura é da marca "Copagaz".

Júlio Cesar acredita que a denúncia foi feita em razão da oposição política que sofre dos três vereadores do PSDB. “Estou doido que entrem mesmo com essa denúncia, feita de forma incoerente, com o fim de denegrir a administração”, disse.

Questionado se essa denuncia decorre do fato de ter minoria na Câmara, o prefeito Júlio Cesar assegurou que tem apoio da maioria dos vereadores: “Dois ou três vereadores é que não concordam com nosso programa de governo”.

*Matéria alterada às 19h53 com nova informação

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