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Política

Prefeito declara que a partir de agora é "tolerância zero" contra denúncias

Antônio Marques | 22/05/2015 11:54
Olarte diz que terá tolerância zero às matérias que segundo ele, não condizem com a verdade (Foto: Marcelo Calazans - Arquivo)
Olarte diz que terá tolerância zero às matérias que segundo ele, não condizem com a verdade (Foto: Marcelo Calazans - Arquivo)

O prefeito Gilmar Olarte deu sua primeira entrevista depois da polêmica reportagem veiculada no domingo passado no programa Fantástico da Rede Globo e afirmou que a partir de agora “é tolerância zero” se referindo às matérias que divulgar fatos que não condizem com a verdade. Ele falou nessa manhã ao programa Tribuna Livre, da Rádio Capital, e reiterou que vai recorrer à justiça sempre que considerar que foi agredido injustamente.

Segundo Olarte, as pessoas perguntam a ele porque não respondeu as agressões veiculas já no dia seguinte e sua resposta é a pressa pode levar à derrota e “estou muito tranquilo, que a cuica vai roncar”, declarou.

O prefeito disse ainda que está sendo perseguido politicamente e sofrendo linchamento público. Olarte usa sempre o termo “eles” para se referir a quem estaria querendo incriminá-lo, mas não cita nomes, apenas dá a entender que algumas pessoas seriam ligadas ao prefeito cassado Alcides Bernal. Essas pessoas fariam uso de matérias inverídicas na rede social Facebook para espalhar as inverdades à população.

Gilmar Olarte parece que acompanha muito a rede social. Chegou a relatar que se a pessoa verificar “a linha” das notícias contra ele no Facebook vai observar que quem está compartilhando são pessoas ligadas ao ex-prefeito. “Estou tranquilo e vou provar na justiça que tudo isso não passa de uma campanha para prejudicar a imagem do prefeito”, ressaltou, lembrando que é a justiça é quem deve julgá-lo e nem o processo ainda existe.

Conforme Olarte, ele está sendo julgado publicamente e ele alertou às pessoas tomar cuidado com esse julgamento, “pois já vi muitas pessoas serem pré-julgadas injustamente. Vou mostrar as contra-provas de tudo que estão dizendo sobre minha pessoa e provar na justiça que estou sendo vítima de perseguição política”.

Para o prefeito, “eles” usam o depoimento de uma pessoa sem credibilidade, que responde por crime de agiotagem e dão crédito a ela com o único propósito de destruir a imagem dele. “Ainda induziram uma emissora a usar esses áudios.” Outro fato que o deixou espantado foi a forma como foi feita a “chamada” do programa Fantástico e a quantidade de vezes que colocaram no ar no final de semana. “Acho que nunca vi tanta chamada do Fantástico num fim de semana”, comentou.

Olarte disse que vai desmascarar “essa farça” nacionalmente, sem explicar como, e vai mostrar o áudio em que o agiota Salem Pereira Vieira demonstra querer prejudicá-lo. “Vamos mostrar em todo o Brasil as falas do agiota em que ele diz querer ver o show e quero ver esse crente...” O prefeito ainda diz que em certa parte Salem teria dito que “odeia crente” e isso teria, conforme o Gilmar Olarte, facilitado a reportagem do domingo, “uma vez que a Globo também tem uma queda contra evangélicos.”

Conforme Olarte, ele estaria sendo perseguido desde o momento em que assumiu a Prefeitura, uma vez que 30 dias depois os agentes do Gaeco (Grupo de Ação Especial de Repressão ao Crime Organizado) do MPE (Ministério Público Estadual) “invadiram” sua casa em busca de provas de envolvimento dele com pedofilia, “que nunca existiu. Vou provar na justiça que não tenho nada a ver com essa história.”

Olarte disse ainda que, sua esposa Andrea Olarte, estava há 48 horas estudando os áudios feitos pelo Gaeco e que havia ficada revoltada com as íntegras do material. “Ela é filha de policial aposentado do interior de São Paulo e tem tino para a coisa. Está desesperada para falar com vocês (na rádio), mas pedi paciência. Vai ter o momento certo”, aconselhou ele.

Segundo Olarte, o Gaeco, além de entrar na sua residência e fazer uma devassa na sua vida e não encontrar nada, teria dito “se não tem vamos criar. Se não tem vamos forjar”. O prefeito afirma que tais declarações estão nos áudios e que ele acredita na justiça da terra e na justiça de Deus.

Sobre a última denúncia do MPE sobre a existência de funcionários fantasmas na Prefeitura, Olarte disse que é procedente. Ele defendeu que o funcionário Felipe Felix foi exonerado assim que observaram sua ausência no trabalho, que teria ficado menos de um mês nomeado. Já a outra funcionária, sem citar nomes, “estaria trabalhando na Junta do Serviço Militar e teria, dentro de casa, outra ocupação para complementar sua renda.”

O prefeito afirmou que vai continuar administrando a cidade e que não vai desestabilizar. Ele agradeceu aos vereadores que durante a semana aprovou os projetos do Executivo, mesmo diante de um momento difícil que, em sua análise, vai ser superado. “Fui eleito vice-prefeito, estou tocando a cidade e vou até o fim”, garantiu.

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